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Depois da especulações sobre a proibição da comercialização do acarajé durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 e intensa pressão da mídia que gerou discussão, a FIFA liberou a venda do quitute, porém não será privilegio das baianas a venda do mesmo pois a ideia da entidade é definir uma empresa que irá ser responsável pela distribuição e comercialização do alimento genuinamente baiano.

Confira a nota oficial emitida pela FIFA:

Comunicado da FIFA sobre a questão das baianas em Salvador

Oferecer alimentação para os aproximadamente três milhões de fãs brasileiros e estrangeiros que assistirão aos 64 jogos nos 12 estádios em todo o Brasil, é um tarefa operacional enorme. Para se ter uma ideia do volume nas últimas duas edições da Copa do Mundo da FIFA, cerca de 4 mil funcionários serviram em 2006, nos 12 estádios, aproximadamente 1 milhão de litros de cerveja, 5,5 milhões de litros de refrigerante e 709 mil salsichas alemãs, e, em 2010, nos nove estádios, foram servidos 600 mil litros de refrigerante, cerca de 800 mil litros de cerveja e 390 mil cachorros-quentes.

Também é importante que os fãs de futebol encontrem os mesmos preços e qualidade em cada um dos estádios e possam provar, ao mesmo tempo, sabores locais e clássicos internacionais.

Isso só poder ser garantido através da nomeação de uma concessionária principal, que garanta os mesmos padrões de qualidade em cada um dos estádios com o objetivo final de oferecer um bom serviço e uma interessante experiência no que diz respeito à comida e à bebida para todos os espectadores. Para a FIFA, é importante que sejam servidas especialidades locais em cada estádio. Incluir no cardápio um toque regional faz parte das instruções apresentadas no documento do processo de licitação em curso, que definirá a principal concessionária brasileira.