Agência Estado

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Que vencer o Atlético Paranaense, nesta quinta-feira, às 19h30, no estádio do Morumbi, pela 14.ª rodada do Campeonato Brasileiro, é essencial para o São Paulo ganhar oxigênio na luta para fugir das últimas posições todo mundo sabe. O que fica difícil imaginar é o cenário no Morumbi caso o time tropece e afunde ainda mais na tabela de classificação, fato que assusta a torcida e faz o fantasma do rebaixamento rondar cada vez com mais força o clube. “Uma derrota seria muito pesada, não quero nem pensar nisso”, disse o volante Fabrício.

De fato as consequências de um tropeço em casa são imprevisíveis. O São Paulo perdeu seus últimos seis jogos em casa e se vê pressionado a conseguir a vitória de qualquer forma sobre um adversário que vem de seis jogos de invencibilidade (quatro vitórias e dois empates). A diretoria teme que um novo resultado negativo desencadeie uma série de protestos da torcida contra jogadores e o presidente Juvenal Juvêncio e traga ainda mais instabilidade para as próximas partidas. Até mesmo Paulo Autuori, que ainda não conseguiu transformar o discurso em prática, pode ver as críticas ao seu trabalho aumentar.

Mas o treinador refuta o discurso pessimista e apoia as suas esperanças no que enxerga ser uma evolução consistente que começou a ser apresentada na excursão internacional e apareceu especialmente no segundo tempo contra a Portuguesa, quando o time empatou o jogo e criou boas oportunidades de virar o marcador.

Mesmo com a derrota no Canindé, Autuori gostou do que viu e agora trabalha para conseguir manter o padrão da etapa final. “A falta total de poder de reação após sofrer gols era algo que acontecia antes e já não vejo assim. É preciso de uma atitude de coragem, ela é fundamental para situações como essas e para assimilar as críticas e reverter o quadro”, analisou o comandante.