Diário de Pernambuco

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Na noite em que o Sport foi Sport, o resto pouco importava. Mas teve mais: a torcida foi “A” torcida do Sport. Os jogadores com sangue nos olhos. De fato, o espírito rubro-negro estava presente na Ilha do Retiro. E como estava! Todo mundo sentia. O Ceará sentiu. Neto Baiano não somente sentiu, encarnou. Era a personificação do Leão, da raça, sinônimo de gol. Do grito de “Cazá, cazá!”, a pressão.

À transformação em “Bombonilha”, como há muito não se via. Exatamente como há seis anos, na Copa do Brasil. Não tinha como ser diferente: nem o futebol oscilante, por vezes fraco, tirou a vitória do Sport, que venceu o Vozão na primeira partida da decisão da Copa do Nordeste por 2 a 0, com gols de Neto Baiano e Danilo.

Com uma mão na taça e no tricampeonato do Nordestão (já conquistou a competição em 1994 e 2000), o Sport fará o jogo da volta contra o Ceará, na próxima quarta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, com a vantagem de perder por até um gol de diferença para sair com oo título. Antes, o Leão agora voltará as atenções temporariamente para o Campeonato Pernambucano. No próximo domingo, fará a primeira partida das semifinais, contra o Santa Cruz, no Arruda.