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22abr2014---ramires-e-filipe-luis-disputam-bola-de-cabeca-no-duelo-entre-atletico-de-madri-e-chelsea-pela-liga-dos-campeoes-1398198520261_300x200

A primeira partida das semifinais da Liga dos Campeões, nesta terça-feira, acabou tendo como protagonista José Mourinho. Atlético de Madri e Chelsea não saíram do 0 a 0 na Espanha, e muito em razão da retranca implementada pelo técnico português. Assim, mesmo com a pressão do Atlético, o Chelsea irá para a Inglaterra precisando de uma vitória simples para chegar à decisão.

Mourinho jogou como o Chelsea fez em 2012, na semifinal contra o Barcelona, também na Espanha – quando Roberto Di Matteo levou os ingleses à decisão. Com apenas um atacante (Torres), escalou cinco defensores (David Luiz de volante) e três meias defensivos (Lampard, Mikel e Ramires) como os responsáveis pela ligação com o ataque. Assim, impediu que o Atlético entrasse na área e produzisse lances de perigo, apesar da posse de bola dominante: 61%.

Diego, titular, foi quem mais produziu contra a retranca inglesa. O brasileiro deu seis chutes ao gol até ser substituído aos 15 minutos do 2° tempo, mas todos sem perigo para Petr Cech e, depois, para Mark Schwarzer, goleiro de 41 anos que substituiu o tcheco após este se lesionar ao defender tentativa de gol olímpico de Koke.

Foi o primeiro jogo na atual Liga dos Campeões em que o Atlético ficou sem marcar gols. A partida de volta ocorre na quarta-feira da próxima semana, dia 30 de abril, no estádio Stanford Bridge, em Londres. Novo empate por 0 a 0 leva o jogo para a prorrogação. Empates a partir de 1 a 1 classificam os espanhóis para a final, que seria a primeira do Atlético desde 1974. Para o Chelsea, basta uma vitória simples. Os ingleses disputaram sua última final em 2012, quando foram campeões.