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Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR, não tem dúvidas de que irá comemorar um possível tropeço do próprio time diante do Palmeiras, que pode rebaixar o Vitória para a Série B em 2015. A pessoas próximas, ele vibrou com a coincidência proporcionada pelas circunstâncias da última rodada do Brasileirão, lembrando da ação judicial que os paranaenses têm na Justiça contra os baianos.

O imbróglio entre os clubes se deu por causa da negociação com o lateral-direito Léo, atualmente no Flamengo. Emprestado ao Furacão até 31 de dezembro, o jogador, para ficar em definitivo, teria de ter sido comprado até 31 de dezembro. Na época, o Rubro-Negro carioca já concorria pela contratação de Léo em virtude de o Atlético-PR retardar o pagamento de R$ 1,5 milhão, que deveria ser efetuado antes da virada do ano, conforme estipulado no contrato.

No dia 5 de janeiro, os dirigentes do Furacão depositaram o valor na conta da Vitória, mas Léo, posteriormente, acabou sendo vendido ao Flamengo.

Os paranaenses solicitaram a devolução do dinheiro. Diante da negativa do Vitória, o clube, então, acionou a Justiça, em março, cobrando R$ 1,9 milhão – valor corrigido – acusando Carlos Falcão, presidente do Vitória, de apropriação indébita.

O Palmeiras assegura a permanência na Primeira Divisão com uma vitória sobre o Atlético-PR. Se confirmado, o triunfo rebaixa Bahia e Vitória, independentemente do resultado da dupla baiana que pegará Coritiba e Santos, respectivamente.