Tribuna da Bahia

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O Figueirense deu muito trabalho ao Internacional, mas acabou derrotado por 2 a 1 no último sábado. O gol anotado por Wellington Silva, nos últimos segundos de jogo, gerou uma grande confusão no gramado do estádio Orlando Scarpelli. Na súmula da partida, o árbitro conquistense Marielson Alves Silva relatou que foi agredido após o apito final.

“Após o término da partida e ainda dentro de campo, recebi um empurrão com as duas mãos em meu peito do atleta do Figueirense, Thiago Heleno. Informo que não foi possível apresentar o cartão vermelho devido ao tumulto generalizado”, escreve no documento o juiz, que afirma também ter recebido agressão do jogador França.

“Ato contínuo recebi um empurrão pelas costas”, informa. “O que me fez correr em direção ao policiamento. Só foi possível identificar o jogador em função do assistente Luiz Teixeira. Informo que o atleta citado continuou correndo atrás de mim com a clara intenção de me agredir”, explica, lembrando ainda que França já havia sido expulso durante a partida e invadiu o campo de jogo ao final. Vale lembrar que o atacante Rafael Moura – o “He Man”, do Internacional, praticamente defendeu o árbitro da partida dos ataques dos atletas do Figueirense.

O comportamento da dupla do Figueirense deve render gancho do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Thiago Heleno e França podem ser enquadrados no artigo 254-A do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê suspensão de quadro a doze partidas para atletas que praticarem “agressão física durante a partida”.

Mas nem só o clube catarinense precisa se preocupar com os julgamentos do Tribunal. Como a torcida colorada acendeu sinalizadores nas arquibancadas, o Internacional também pode ser réu nos próximos dias. De qualquer forma, a vitória assegurou ao time gaúcho o terceiro lugar do Brasileirão e, por consequência, uma vaga direta à fase de grupos da Copa Libertadores 2015.