Jornal Folha do Estado

Campo-1

O Bahia de Feira deve mesmo mudar de casa já para esta Copa Governador do Estado. O namoro do Tremendão com a longínqua cidade de Luís Eduardo Magalhães já está rolando há algum tempo faltam pequenos detalhes, como a assinatura de documentos para sacramentar o casamento e o clube se mudar de “mala e cuia” para o oeste baiano. De acordo com o diretor de futebol do time feirense, Márcio Cerqueira, a definição deve sair dentro de 15 dias no máximo.

A mudança, em principio, está sendo motivada pela busca de um mando de campo alternativo, partindo da pressuposição de que o Estádio Alberto Oliveira, o Joia da Princesa, esteja fechado para reformas no período da competição. “É lógico que a gente também pensa em abrir o mercado da grande Bahia, que possui cidades com grande potencial, mas que por uma série de questões como a distância por exemplo ficam esquecidas. A ideia é agregar também, colocando a cidade neste contexto esportivo”, explicou Márcio Cerqueira.

Desta maneira, o time vai jogar distante 846 quilômetros da cidade de origem, na divisa entre os Estados da Bahia e Goiás. “É uma aposta que estamos fazendo porque aquela região é carente de esporte profissional. Teve o Barreiras há muitos anos e depois disso, o esporte lá ficou restrito a copas regionais e o Campeonato Intermunicipal. A exemplo de Guanambi, Luís Eduardo é uma cidade distante, porém pujante com um povo que gosta de futebol e a nossa ideia é desbravar este pedaço da Bahia”, observou o dirigente.

Os representantes da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães constantemente estão conversando com a direção do Bahia de Feira e já existem entendimentos quanto às condições do Tremendão estar na cidade disputando os jogos da Copa Estado. “Eles bancam todas as nossas despesas e este contrato que estamos firmando se estende até o final do Campeonato Baiano do próximo ano. A ideia é que a cidade ganhe projeção com a nossa participação”, disse Márcio Cerqueira.

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