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A rodada do Campeonato Brasileiro começou com gols, tropeços, mas também com muita bronca. As derrotas de Palmeiras e São Paulo deixaram Marcelo Oliveira e Osorio nervosos. E nem a vitória do Santos por 3 a 0 fez Dorival Júnior aliviar com a torcida. O sorriso e a ‘paz’ veio do lanterna Vasco, que quer carinho da arquibancada.

Os técnicos de Palmeiras e São Paulo não quiseram saber de desculpas para justificar as derrotas de seus times nesta quarta e deram broncas nos elencos pela postura dos jogadores em campo. “Impossível jogar dessa forma”, resumiu Osorio.

Enquanto isso, o técnico Jorginho respirou com a vitória do Vasco por 1 a 0 sobre a Ponte Preta após a equipe carioca ficar 52 dias sem vencer. O treinador ficou feliz com os três pontos conquistados e pediu o apoio da torcida.

Osorio, técnico do São Paulo. A primeira bronca “Infelizmente não pudemos conectar mais de seis passes consecutivos contra um time que ataca igual, que não pressiona muito. Eu acho que do nosso time nenhum teve um bom jogo. Impossível jogar dessa forma”.

Osorio e a segunda bronca. “Não podemos jogar dessa maneira. Entendi que era um clássico, e um clássico com menos de seis mil pessoas não pode afetar ninguém, ainda mais jogadores profissionais que não podem jogar tão mal como hoje”.

Marcelo Oliveira, técnico do Palmeiras. “Adiantamos a postura no intervalo, mas perdemos um jogador (Leandro Almeida foi expulso no começo do segundo tempo). Já tinha feito uma falta desnecessária no primeiro tempo, fez outra. Mas o time com um a menos tentou chegar, chegou algumas vezes, atacou. Estamos cometendo erros e isso foi cobrado no vestiário. Estamos cometendo erros e muitas vezes erros de desatenção”.

Dorival Júnior, técnico do Santos. “A Vila é fundamental. Todos sabem o que representa. Precisamos de retorno do público mais ao lado. Tudo que queriam era ver o Santos brigar por vitórias. Não temos mais desculpas. Que o público cacife a ideia de ficar aqui dentro”.

Jorginho, técnico do Vasco. “O torcedor precisa abraçar o time. Os jogadores estão muito machucados nesse momento. Eles sofrem mais do que todos, tem vergonha de sair de casa. Precisam do carinho dos vascaínos. Espero que a partir de agora comece uma grande virada”.