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Normalmente, desde que a disputa por pontos corridos foi instituída nas Séries A e B do Brasileirão, a Segundona termina com menos times com o mesmo técnico desde a primeira rodada da competição e com mais trocas no total. Em 2015, porém, a instabilidade na elite do campeonato nacional foi tão intensa que apenas o Corinthians, campeão por antecipação, manteve Tite do início ao fim. Na B, foram quatro treinadores que mantiveram seus cargos e apenas um chegou ao acesso: Givanildo Oliveira, do América-MG. Júnior Rocha, do Luverdense, Dado Cavalcanti, do Paysandu, e Léo Condé, do Sampaio Corrêa, permaneceram na Segunda Divisão, mas nem por isso perderam o emprego.

Tanto a Série A quanto a B tiveram 32 trocas de treinador em 2015. Um pouco abaixo do comum para a Segundona, recorde negativo para a elite desde 2006, quando o Brasileiro é disputado por 20 equipes. Apenas em 2010, o número de mudanças chegou perto, ficando em 31. A tendência das últimas quatro temporadas era uma variação entre 20 e 24 trocas, dando mais tempo aos comandantes. Já na Série B, as 32 deste ano ficaram abaixo das últimas três temporadas: 34 (2012), 35 (2013) e 35 (2014).

Outra curiosidade está no número de interinos que irão terminar o campeonato. Na Série A, oficialmente são seis: Diogo Giacomini (Atlético-MG), Raul Cabral (Avaí), Pachequinho (Coritiba), Jayme de Almeida (Flamengo), Felipe Moreira (Ponte Preta) e Milton Cruz (São Paulo). Dois foram efetivados até o fim do Brasileirão e podem voltar a um cargo de auxiliar em 2016: Hudson Coutinho (Figueirense) e Danny Sérgio (Goiás). Na Série B, foram menos interinos no cargo na rodada final, totalizando cinco: João Paulo Sanches (Atlético-GO), Aroldo Moreira (Bahia), Cesinha (Boa Esporte), Renan Freitas (Oeste) e Fernando Miguel (Paraná).