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Horas antes do momento em que o Brasil entrou em campo para vencer sua primeira partida na Copa América Centenário, na quarta-feira, uma pesquisa havia revelado que o interesse das pessoas na Seleção diminuiu consideravelmente.

Para o Insitituo PróPesquisa, 91% dos torcedores estão “pouco interessado ou nada interessados” em acompanhar o time de Dunga.

E foi ainda na quarta que a pesquisa mostrou que nos Estados Unidos a única seleção pentacampeã mundial o desinteresse é o mesmo. Na goleada por 7 a 1 do Brasil sobre o Haiti, pouco mais de 28 mil pessoas estavam presentes no Citrus Bowl, em Orlando. O público decepcionou, principalmente quando comparado com o tamanho do estádio, que abriga até 60 mil torcedores – ou seja, a taxa de ocupação foi de quase 47%.

Na estreia da Seleção contra o Equador, os números foi pouco melhores que na segunda partida. O Rose Bowl, localizado nos subúrbios de Los Angeles, comporta 92 mil fãs. No último sábado, enquanto Brasil e Equador ficaram no 0 a 0, apenas 53 mil marcaram presença. A porcentagem é superior – 57% -, mas ainda está longe do público que a Seleção costumava arrastar.

Somando os dois jogos, 47% dos ingressos não foram vendidos.

Em um país como os Estados Unidos, onde muitos brasileiros decidiram seguir a vida, a expectativa era de que os estádios estivessem cheios – ou com mais torcedores do que se tem visto até então.

A próxima chance para a Seleção voltar a atrair seus fãs é no próximo domingo. Em Foxborough, nordeste dos EUA, o Brasil enfrenta o Peru no confronto decisivo para definir a classifciação do grupo B. O Gillette Stadium, casa do New England Patriots na NFL, recebe até 68 mil pessoas – número que pode ser reduzido em partidas de futebol. Resta agora saber se a goleada sobre o Haiti ajudará na popularidade do Brasil.

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