Globo Esportes

ap_70669186601

Pode ser que o herói da Copa América Centenário seja Messi, Sánchez ou Vidal. Seria a cartada óbvia: são os nomes mais consagrados de Argentina e Chile, protagonistas em clubes grandes na Europa, habituais da Liga dos Campeões. Como pode ser que os centroavantes decidam, as segundas ou terceiras apostas dos finalistas, seja numa finalização invejável até para o melhor do mundo ou apenas empurrando a bola para as redes com a canela. Este é o roteiro que desejam Higuaín e Vargas, os goleadores “duas caras” na decisão deste domingo, às 21h (de Brasília), em Nova Jersey.

Higuaín carrega o fardo de ter sido um dos vilões dos dois últimos vice-campeonatos da Argentina, contribuindo para que o jejum chegasse aos 23 anos. Em 2014, no Maracanã, um recuo de Kroos o permitiu ficar cara a cara com Neuer. O alemão se agigantou, e o chute saiu para fora, torto, como se tivesse sentido a pressão de uma final de Copa do Mundo.

Vargas está mais próximo do oposto. O atacante do Hoffenheim despertou uma grande curiosidade depois que marcou quatro vezes sobre o México, pelas quartas de final, dobrando a quantidade de gols que havia feito pelo clube alemão em toda a temporada (em 24 jogos!). É o jogador que desmente o mantra “seleção é momento”.

11990482_677264472375720_7526595543322411409_n1