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A definição do Grupo D da Copa do Mundo Feminina, que aconteceu nesta quarta-feira, não ajudou o Brasil a conhecer seu adversário nas oitavas de final. Com a Seleção, no Grupo C, e a China, no B, garantidas entre as quatro melhores terceiras colocadas, existem hoje seis cenários possíveis e, em cinco deles, o rival seria a França no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em Le Havre. No entanto, a possibilidade de o adversário brasileiro ser a Alemanha, no sábado, às 12h30 (de Brasília), em Grenoble, aumentou significativamente com o empate desta quarta entre Argentina e Escócia.

Camarões e Nova Zelândia se enfrentam em Montpellier, às 13h (de Brasília) e é preciso haver um vencedor para manter as alemãs na mira do Brasil. Para Camarões basta uma vitória simples por 1 a 0, por exemplo. Isso deixaria as camaronesas iguais em pontos, saldo de gols e gols pró com a Nigéria. O desempate poderia acontecer pelos cartões. As nigerianas, com um vermelho e cinco amarelos, somam 8 pontos, enquanto as camaronesas, com cinco amarelos, somam 5 e poderiam levar, no máximo, dois amarelos diante das neozelandesas, para não empatar em todos os critérios de desempate e forçar um sorteio para se saber quem avança entre as duas seleções africanas.

O confronto entre Chile e Tailândia, às 16h (de Brasília), em Rennes, também precisa ter um vencedor para termos, já nas oitavas, uma reedição da final de 2007, quando a Alemanha levou a melhor sobre o Brasil. Para o Chile superar a Nigéria na luta pela classificação dos melhores terceiros colocados, as sul-americanas precisam vencer as tailandesas por três gols de diferença, igualando o saldo das africanas e garantindo o desempate nos gols pró. Para a Tailândia, existe uma chance matemática, se vencesse as chilenas por 15 gols de diferença, mas é um resultado bem improvável.