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Vai mudar? O esporte vive em constante evolução e é necessário a provocação – e, ocasionalmente, o conflito direto – para que certas mudanças se instalem e, com o tempo, se tornem ordinárias ao público geral. O futebol não é diferente. O Árbitro Assistente de Vídeo (?VAR) é um grande exemplo dessa construção contínua do ‘jogo’.

Em consequência dessa transformação, forçada ou não, entidades esportivas se reúnem rotineiramente para tratar da dinâmica, da segurança, da atratividade e da prática geral do esporte. A tendência é de que sempre ocorram alterações nas regras e, para isso, existe a International Football Association Board (IFAB) ou o Conselho que regulamenta o futebol.

Conforme o jornalista Andrei Kampff, do ?UOL Esporte, a FIFA costuma testar essas modificações, porém, é a IFAB que é responsável por aprová-las. E, em reunião nos Países Baixos, representantes da Alemanha, da Inglaterra, da Bélgica e dos Estados Unidos trataram de determinadas regras em relação ao tempo útil de jogo para levantar a discussão e levá-la ao processo de avaliação. Confira na tabela abaixo:

SUGESTÕES (5)
1-Cobrar ‘lateral’ com os pés;
2-Cobrança de ‘falta’ de e para o próprio cobrador – “auto-passe”;
3-Substituições ilimitadas;
4-Contagem de tempo apenas quando a bola estiver em jogo;
5-Tempo fora por amostragem de cartões.

Autorizadas, a Federação da Holanda (KNVB) vai começar a testar o conjunto das novas regras, enquanto a Alemanha vai aplicar apenas a ‘suspensão temporada’ em categorias amadoras. Os experimentos servem para verificar a efetiva funcionalidade das alterações antes que a IFAB aprove ou reprove.

A evolução de outras modalidades pressiona a FIFA a acelerar o processo de evolução do futebol para ‘segurar’ a crescente de outros esportes. Em Zeist, nos Países Baixos, a Federação se mostrou atenta ao momento de transformações e disposta a mudar. A ‘democratização’ do VAR também foi pauta.

O secretário da KNVB, Gijs de Jong, tratou dos temas e explicou que houve muito diálogo antes de chegar aos pontos comuns. “Discutimos estes tópicos com diferentes grupos, que envolviam treinadores, adeptos, jogadores e atletas jovens, e acabamos sempre por chegar à estas cinco questões”, afirmou.