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O Corinthians deu mais um passo em direção da contratação de Jô. O clube já apresentou o pacote financeiro e discute os últimos detalhes para sacramentar o acordo. A ideia do clube é concretizar a transação até o fim da próxima semana (dia 13 de junho). Entre os pontos discutidos estão o tempo de contrato — tendência de ser entre dois e três anos de vínculo.

Um fator que pode atrapalhar a negociação é o interesse de outras equipes do exterior, que sondaram a situação do atleta. No entanto, o jogador tem uma ligação estreita com o Alvinegro e com a diretoria corintiana.

Como publicou o UOL Esporte, Jô deve finalizar a sua rescisão com o Nagoya Grampus, do Japão. A saída do atacante do Oriente está ligada, sobretudo, à crise econômica mundial, fruto da pandemia do novo coronavírus. O time japonês tem como maior parceira a montadora Toyota, que é fundadora do clube e maior investidora — foi ela a responsável pela construção do novo estádio do clube, em 2001.

Foi a empresa, por exemplo, que viabilizou a contratação de Jô no fim de 2017. Em alta no Corinthians depois do título brasileiro daquele ano, em que também foi artilheiro do campeonato, o jogador custou R$ 38 milhões, investimento que coube à Toyota na ocasião. Diante da crise atual, a Toyota se vê com a necessidade de diminuir custos. Rescindir com Jô a seis meses no fim contrato e poupar os salários do atacante, que é a maior estrela do time, é uma estratégia para manter as contas no azul.

Com 33 anos, Jô soma duas passagens pelo Corinthians. Revelado pelo clube em 2003, o jogador deixou o Parque São Jorge no fim de 2005 para assinar com o CSKA Moscou. Ele retornou ao clube paulista para a temporada 2017, em que brilhou ao fazer 25 gols e ajudar a equipe nas campanhas dos títulos paulista e brasileiro.