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A CBF já começa a traçar o planejamento para as competições femininas no próximo ano. Um ponto entrou em debate em conversa com os clubes. A entidade deseja que todas as atletas que disputam a Série A1 do Brasileiro feminino tenham carteira assinada. A Confederação Brasileira de Futebol também planeja realizar torneios regionais, a partir de 2022 – ao estilo Rio/SP e Sul/Minas, entre outras regiões. A objetivo é ampliar um pouco mais o número de jogos no calendário, ainda carente ao longo do ano. A ideia de Copas não foi descartada para as temporadas seguintes.

A reclamação das equipes durante o diálogo foi a ausência de calendário brasileiro no segundo semestre de 2021, pois a primeira fase da primeira divisão terá somente 15 jogos e depois das Olimpíadas haverá apenas a fase mata-mata. Muitas equipes ficarão paradas ou apenas dependendo dos estaduais. A ideia de ter mais confrontos fica para 2022 quando o Brasileiro poderá ter 30 partidas na primeira fase, ida e volta.

Vale lembrar também que o ano de 2021 será de Jogos Olímpicos a partir de 23 de julho até 8 de agosto. O período será de parada nas disputas femininas durante a participação da Seleção na competição. A temporada também contará com duas edições da Libertadores já que a deste ano acabou sendo postergada em razão da pandemia de Covid-19. A edição 2020 ocorre a partir de 5 de março com a participação dos brasileiros Corinthians, Avaí/Kindermann e Ferroviária. A edição 2021 está marcada para o Chile entre os dias 30 de setembro e 16 de outubro.