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O São Paulo chegou a ter sete pontos de vantagem na liderança. O Atlético-MG passou o ano de 2020 todo como grande favorito. O Internacional parecia ter arrancado na melhor hora possível. Mas, como a torcida do Flamengo gosta de dizer: deixaram chegar. E quando deixam chegar, não tem jeito: o Rubro-Negro é bicampeão brasileiro.

É verdade que o próprio Flamengo também tentou sabotar o seu título. A diretoria vive em guerra fria. Jorge Jesus pegou suas malas e foi embora no meio do ano, a aposta no espanhol Domenec Torrent se mostrou equivocada e Rogério Ceni enfrentou seus percalços contra um time cansado, que demorou a recuperar a confiança e/ou a forma física.

E esse último jogo… O Flamengo foi até o Morumbi, perdeu por 2 a 1 para o São Paulo e os campeões brasileiros tiveram de esperar o fim de uma partida a mais de mil quilômetros de distância, em Porto Alegre, para comemorar. Mas a conquista veio, após o Internacional apenas empatar em 0 a 0 contra o Corinthians.

O título veio, também, graças a muitas similaridades com Flamengos campeões nacionais do passado. Estão lá ecos do que Zico, Bebeto, Júnior e Carlos Alberto Torres, por exemplo. Agora, você vai conferir como os ensinamentos dos campeões do passado ajudaram o Flamengo de hoje a conquistar o segundo título brasileiro em dois anos — e a fazer de sua temporada mais longa também uma das mais vitoriosas em número de taças.