:: ‘ESFORÇO’

Terra

Pouco verde e amarelo nas ruas, empolgação quase nula e clima de fim de Copa do Mundo. Brasil e Holanda disputam o terceiro lugar em um clima que pouco lembra um dos mais festivos Mundiais da história. O adeus melancólico terá como palco o Estádio Mané Garrincha, a partir das 17h (de Brasília).

Ao longo da semana as duas seleções buscaram argumentos e se apegaram a pequenas coisas para se motivarem no duelo. O técnico Louis Van Gaal chegou a dizer com todas as letras que o duelo de terceiro lugar nunca deveria ser realizado, mas mudou o discurso na véspera querendo fechar a Copa com uma campanha invicta.

Para Luiz Felipe Scolari, o jogo será uma chance de ter uma saída honrosa depois da sova diante da Alemanha. O treinador passou a semana afirmando que a derrota para os alemães pelo placar de 7 a 1 foi uma fatalidade, mas um novo insucesso fará seu discurso perder força diante da possibilidade de ter o pior aproveitamento de pontos em Copas desde 1974 (52,3%). Até agora foram três vitórias, dois empates e uma derrota (61%).

Brasil e Holanda fizeram as quartas de final de 2010, mas o jogo em Brasíla pouco tem de revanche. Com o valor do terceiro lugar limitado, a preocupação maior é com o futuro e nem sequer uma rixa Louis Van Gaal e Felipão foi levada adiante.

Blog Geraldo José

Em que pese todo esforço para conquistar a terceira colocação no Campeonato Baiano desta temporada e a vaga para a série “D” do Brasileiro, dirigentes da Juazeirense ainda condicionam a participação do time na competição a alguns acertos extra-campo, que envolvem modificações na tabela e surgimento de parceiros.

O presidente da equipe, deputado Roberto Carlos, em declarações à imprensa regional, tem afirmado que está buscando parcerias que viabilizem a participação e já teria solicitado do presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, empenho no sentido de retardar a estréia do time, marcada já para o próximo dia 5 de junho.

Pela tabela os times jogariam a primeira rodada e só voltariam a entrar em campo após a Copa das Confederações. “O ideal é começar a competição após a Copa das Confederações, pois financeiramente é inviável para os pequenos clubes jogar uma partida e ficar mais de 1 mês parado, pagando folha salarial, hospedagem e alimentação dos atletas sem nenhuma atividade oficial dentro do gramado”, reclamou Roberto.

Mesmo sem restar dúvida de que a ponderação é bastante razoável ficam algumas perguntas: se o pleito não for atendido e o time se recusar a participar, não haverá punição por desobediência à Confederação Brasileira de Futebol? Nossos times são montados só pros torneios estaduais?