:: ‘IRLANDA’

Gazeta Esportiva

Em sua última exibição em território chileno antes de embarcar para a Copa do Mundo, o Chile derrotou a Irlanda do Norte nesta quarta-feira em amistoso disputado na cidade de Valparaiso, no estádio Elías Figueroa. O elenco comandado por Jorge Sampaoli superou a equipe europeia por 2 a 0, com gols de Eduardo Vargas e Mauricio Pinilla. O confronto reservou a invasão de um torcedor que abraçou o palmeirense Jorge Valdivia, além da entrada do volante Arturo Vidal, que está em recuperação de uma lesão, no final do segundo tempo.

Os chilenos tiveram muita dificuldade no primeiro tempo, já que começaram com uma formação de jogadores considerados reservas, entre eles Valdivia. A marcação dura da Irlanda do Norte não deixava a equipe do Chile criar boas jogadas.

No segundo tempo, o técnico Jorge Sampaoli promoveu a entrada dos grandes destaques do time, como Alexis Sánchez e Eduardo Vargas. Com esses jogadores, a seleção sul-americana teve melhora na sua performance e chegou aos gols.

O primeiro tento dos chilenos saiu aos 33 minutos do segundo tempo. Após boa jogada de Alexis Sánchez na esquerda, que lançou na área rival, Eduardo Vargas colocou a cabeça e marcou o gol do time da casa.

Três minutos após o primeiro gol, o Chile alcançou o segundo tento. Novamente Sánchez construiu boa jogada e serviu o atacante Pinilla que tocou na saída do goleiro Roy Carroll.

Lancenet

Partindo do princípio que amistosos servem apenas para observação, a vitória por 2 a 0 da Espanha sobre a Irlanda nesta terça-feira serviu para mostrar que o estilo espanhol, de paciência e toque de bola permanece intacto. Mais do que isso, Del Bosque tem ótimas opções no segundo tempo. Isso ficou provado com as entradas de Soldado, Navas, Cazorla, Mata e Fàbregas no segundo tempo.

Só que por ser amistoso, ficou a sensação de que a Espanha poderia fazer algo mais. O algo mais em questão seria agressividade ofensiva, prejudicada pelo caráter nulo do duelo. A Espanha tocou bem a bola, controlou o jogo, envolveu o adversário, mas pecou demais na hora do arremate. Em determinados momentos parecia até que havia uma preguiça em chutar a gol.

De bom foram observados a boa movimentação de David Silva. Os passes precisos de Iniesta e Xavi, que continuam sendo o fio condutor da Espanha. Houve até um arremate de Pedro que acertou o travessão do goleiro Forde no primeiro tempo. A segunda etapa começou de forma muito lenta. Parecia que as seleções estavam sentindo os efeitos do fuso-horário. Del Bosque visivelmente não estava satisfeito e mandou jogadores mais ofensivos a campo. Logo entraram Navas, Soldado e Fàbregas nos lugares de David Silva, Villa e Iniesta.

As mudanças acordaram, só um pouco, a Espanha. Soldado teve oportunismo para aproveitar tentativa de jogada de Arbeloa. Chute firme e rasteiro, que tirou o zero do placar. Quando o 1 a 0 parecia persistir, Cazorla e Mata fizeram ótima combinação. Juan Mata recebeu e bateu por baixo do goleiro Randolph, que havia entrado no lugar de Forde, para fazer o 2 a 0. Foram 90 minutos de um time só no Yankee Stadium, em Nova York. Afinal, a Irlanda também mostrou que seu estilo segue inalterado. Prefere jogar sem a bola, só se defendendo. Se bem que os irlandeses ainda marcaram, mas o gol de SaintLeger foi bem anulado por impedimento na jogada.

A escala nos Estados Unidos foi a última antes da Espanha embarcar para o Brasil, onde a partir de domingo disputará a Copa das Confederações. O seu primeiro adversário será o Uruguai, em Recife. Talvez diante de uma equipe de mais tradição, e em um duelo valendo alguma coisa, os espanhóis consigam unir ao bom toque de bola um pouco mais de agressividade ofensiva.

Fonte: Globo Esportes

Dunga quer ganhar amistoso para não sofrer pressão nos três meses que faltam para a Copa

Três anos e meio de trabalho. E após 52 jogos, dois títulos conquistados – Copa América de 2007 e a Copa das Confederações em 2009 – e 69 jogadores testados, o amistoso contra a Irlanda, nesta terça-feira, às 17h05m (de Brasília), no Emirates Stadium, é mera formalidade. Dunga já tem o grupo da Copa do Mundo definido na cabeça. Tanto que a maior preocupação do treinador para a partida em Londres é a parte física dos jogadores. A partida é a última antes da convocação final para a África do Sul.

Sem Luis Fabiano, cortado com uma lesão muscular no peito, Dunga vai escalar Adriano no ataque ao lado de Robinho. O fato de a partida ser nesta terça-feira, 48 horas apenas após a maioria dos atletas ter entrado em campo para defender os seus clubes, preocupa o treinador brasileiro. O cuidado é grande para evitar um desgaste desnecessário e prevenir lesões. :: LEIA MAIS »