:: ‘RIVAIS’
Brasil não amedronta rivais e perde prestígio, diz imprensa europeia
Uol
Eliminada da Copa América nas quartas de final, a seleção brasileira foi alvo de análises críticas da imprensa europeia nesta segunda-feira. Em tom pessimista, o jornal francês L’Équipe e o periódico espanhol Marca apontam que o time de Dunga tem diversas razões para acreditar que o futuro a curto prazo não será melhor.
Eliminado nos pênaltis pelo Paraguai no último sábado, o Brasil soma fracassos e perde prestígio no cenário internacional. A análise dos espanhóis vai ao encontro com a dos franceses, que veem o time como “comum” e que já não amedronta mesmo adversários mais fracos.
“O Brasil tornou-se um time como qualquer outro, que não coloca medo em rivais até mesmo modestos e tem dificuldades para encontrar soluções humanas e técnicas para voltar a ser uma das melhores escolas mundiais”, ressalta o L’Équipe.
Os franceses apontam que o fracasso na Copa do Mundo de 2014 apavora jogadores importantes da seleção. Um ano depois, o técnico Dunga ainda não conseguiu controlar os nervos de Thiago Silva e David Luiz, exemplifica a publicação. Neymar – suspenso após a derrota para a Colômbia – mostra o mesmo problema.
A falta de um camisa 9 para a seleção é apontada como um problema grave pelos dois jornais. O Marca destaca que Diego Tardelli e Robinho são soluções “insuficientes para um país acostumado com atacantes únicos que marcaram época, como Pelé, Romário e Ronaldo”.
A falta de estrelas – Neymar é a exceção – também é vista pelos espanhóis como decisiva para um futuro que pouco anima a torcida brasileira. “Coutinho, William ou Douglas Costa não conseguem dar um passo à frente para se apresentarem como alternativas de primeiro nível quando Neymar não está ou tem um dia ruim”, cita o diário.
Tradicional jornal espanhol, o El País também é crítico ao falar sobre a seleção brasileira. “Para o Brasil, perder deixou de ser uma tragédia”, começa o texto em que analisa o vexame do time de Dunga no Chile. O diário completa a análise de forma contundente: “A seleção é uma equipe desorientada, previsível e perdedora cuja dependência de Neymar é prejudicial para o seu capitão”.
Seleção mostra que, apesar de vexame na Copa, segue acima de rivais continentais
Tribuna da Bahia
A seleção brasileira cumpriu seu primeiro objetivo após o vexame na Copa do Mundo disputada no país e venceu os dois amistosos que marcaram a volta de Dunga ao comando da equipe, contra Colômbia e Equador. É verdade que ambas as vitórias, por 1 a 0, foram apertadas, indicando a tendência de jogos duros nas Eliminatórias para a Copa de 2018. Mas serviram para mostrar que, apesar das “panes” contra Alemanha e Holanda, o Brasil segue um nível acima dos rivais sul-americanos.
Em relação ao time comandado por Felipão no Mundial, uma semelhança é inegável e parece imutável: Neymar continuará sendo o maior ponto de desequilíbrio. Contra a Colômbia, o jogador do Barcelona garantiu a vitória nos minutos finais com um gol em cobrança de falta simplesmente perfeita. Na noite de terça, deixou Willian na cara do gol.
À exceção do camisa 10, no entanto, a dinâmica ofensiva da equipe promete mudar bastante. Dunga já deixou claro que dificilmente utilizará um camisa 9 clássico como centroavante de referência. Assim, a torcida que se desesperou com a imobilidade de Fred na Copa pode esperar maior movimentação, especialmente à medida que os novos convocados melhorarem o entrosamento com Neymar.
O setor defensivo foi o que contou com mais novidades em relação à Copa. Dos titulares contra o Equador, o único jogador que estava na Copa era o goleiro Jefferson, que na Copa ficou no banco. Apesar da reformulação total, o desempenho foi seguro como o time de Felipão mostrava até o fatídico 7 a 1 para a Alemanha.
A desconfiança, claro, seguirá até que apareçam resultados convincentes contra adversários tradicionais, mas o início com duas vitórias já ajudou a diminuir a sensação de que o futebol brasileiro estava em ruínas. O próximo teste da “nova Era Dunga” pode ser a oportunidade perfeita para continuar a reação: no dia 11 de outubro, o Brasil enfrenta a Argentina pelo Superclássico das Américas, que será disputado em Pequim, na China.
São Paulo tem aproveitamento pior do que rivais que caíram no Brasileirão
r7
Ainda que não se admita isso internamente, o desespero começa a tomar conta do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há dez rodadas, o time está encravado na zona de rebaixamento, com nove pontos em 12 jogos.
Com 25% dos pontos conquistados, o Tricolor tem um desempenho pior do que as equipes de Palmeiras e Corinthians que acabaram rebaixadas na era dos pontos corridos.
Em 2007, o Corinthians tinha 17 pontos, quase o dobro do Tricolor, e ocupava a 14ª colocação, longe de estar ameaçado. No ano passado, o Palmeiras ainda vivia a ressaca da conquista da Copa do Brasil e tinha 10 pontos após 12 rodadas. A equipe alviverde estava na 16ª colocação.
Dos 12 maiores clubes do Brasil, Atlético-MG, Grêmio e Vasco também já foram rebaixados desde 2013, quando a competição passou a ser disputada em pontos corridos. Desses times, o São Paulo só não tem aproveitamento pior do que o Galo de 2005, que tinha um ponto a menos do que o Tricolor tem hoje.
Com apenas um ponto ganho em seis jogos pelo São Paulo no Brasileirão, o técnico Paulo Autuori cobra pressa na reação. — Não tem muito tempo para reagir, tem que ser no próximo jogo.
E o próximo jogo do São Paulo é contra o Atlético-PR na quinta-feira. O rival paranaense não perde há seis jogos.
Tricolor só vê os rivais pelo retrovisor
Fonte: Globo Esportes
Leandro Euzébio comemora o gol da vitória com Muricy Ramalho (Foto: Ag. Estado)
Pouco importa se o adversário dominou a partida, se o melhor em campo foi o goleiro ou se a estrela da companhia esteve irreconhecível. Para os 34.535 torcedores presentes no Maracanã na noite desta quinta-feira e outros tantos espalhados pelo Brasil, o que importa é que o Fluminense é o primeiro colocado do Brasileirão. Liderança alcançada com a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, em partida válida pela décima rodada, um dia após o aniversário de 108 anos do clube.
O gol aconteceu em jogada de bola parada, uma das armas preferidas das equipes dirigidas por Muricy. Com uma cabeça certeira, Leandro Euzébio, aos nove do segundo tempo, foi o responsável por levar o Tricolor ao topo da tabela, com 22 pontos – o Corinthians tem 21. A última vez que o clube carioca tinha alcançado esta posição foi em 2006, na oitava rodada, após vencer clássico contra o Flamengo. Já o Cruzeiro, do ovacionado Cuca, perdeu a oportunidade de chegar ao G-4 e está em sexto, com 15.
Na próxima rodada, o Flu tem pela frente o clássico contra o Botafogo, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. Os cruzeirenses recebem o Grêmio, no Mineirão, no mesmo dia, às 16h.
Rivais do Brasil estreiam com placar zerado
Fonte: Globo Esportes
Próximos adversários do Brasil no Grupo G da Copa do Mundo, Costa do Marfim e Portugal desapontaram na estreia e não passaram de um magro 0 a 0 no estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, nesta terça-feira, demonstrando que estão, de fato, na briga pelo segundo lugar da chave. A partida até que teve alguns momentos de emoção, principalmente nos pés de Cristiano Ronaldo na etapa inicial, entretanto foi marcada mais pelo nervosismo e forte marcação de ambas equipes. Drogba, que chegou a ser dado como carta fora do baralho do Mundial, superou a operação no braço direito e entrou no segundo tempo com uma tala no local. Mas pouco produziu.
Na próxima rodada, os marfinenses encaram a seleção brasileira no estádio Soccer City, em Joanesburgo, no domingo que vem. Já os lusos pegam a Coreia do Norte no dia seguinte, na Cidade do Cabo. O empate poderá ter facilitado o trabalho do Brasil na primeira fase, caso a seleção de Dunga cumpra o papel de vencer a Coreia do Norte na estreia.
São Paulo empurra a pressão para os rivais
Fonte: Globo Esportes
Enquanto vê a disputa entre Borges e Washington por uma vaga no ataque, Dagoberto reforça a sua condição de titular. Destaque no Morumbi, o jogador quebrou um jejum de seis rodadas ao marcar o primeiro gol e deu passe para o segundo na vitória por 2 a 0 do São Paulo sobre o Avaí, neste sábado.
O resultado mantém o Tricolor na terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 43 pontos, um atrás do líder Palmeiras, que neste domingo enfrenta o Vitória em Salvador. O Inter, que também tem 43 pontos (mas uma vitória a mais), está em segundo lugar e pega o Cruzeiro.
Na próxima rodada, o São Paulo joga fora de casa contra o Santo André, às 16h de domingo. No mesmo dia 20, mas às 18h30m, o Avaí recebe o Barueri na Ressacada.
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