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Mantendo a seqüência de partidas ruins, o Bahia venceu o Camaçari por 2×1, com pênalti duvidoso, em Pituaçu, e foi bastante vaiado pela torcida. O tricolor entrou em campo com muitas novidades na equipe como Marcone, Thiago Carpini e Rychely, poupando os titulares Leandro, Elton e Beto, respectivamente. Se o time irritou a torcida nas últimas apresentações, nesta quinta-feira (2) não foi diferente. Falta de objetividade, erros de passes e bolas perdidas de forma displicente, fizeram com que o time do pólo tivesse as melhores chances do primeiro tempo, mas esbarrou em Marcelo. Quando a torcida já ensaiava uma vaia, o contestado Marcone, aos 26, dominou e soltou uma bomba da meia direita marcando um golaço. Neste momento, o Bahia já havia perdido Ananias, que deu lugar a Léo Medeiros sentindo uma contusão. Quando parecia que os comandados de Gallo iriam para os vestiários com o gude preso, Pedro Henrique recebeu em posição duvidosa aos 44, driblou Rogério e chutou cruzado, Marcelo fez grande defesa, mas Silvestre, na sobra, empatou. Muitas vaias na saída para o intervalo.

No segundo tempo, Ávine voltou no lugar de Hélton Luiz e deu mais velocidade ao time, que passou a pressionar o Camaçari, mas deixava espaços para os contra-ataques e por pouco não leva um gol, mérito de Marcelo, que fez duas grandes defesas no mesmo lance. Porém, o comando tricolor foi rápido e o que mais se ouvia em Pituaçu eram vaias dos pouco mais de 3 mil torcedores, que pediam raça e cobravam o treinador Alexandre Gallo. Entretanto, aos 35, Rychely é derrubado e o árbitro marca pênalti, muita reclamação dos jogadores do Camaça, que queriam falta fora da área. Aos 37, Léo Medeiros bateu com categoria, pelo alto, no canto esquerdo do goleiro e garantiu o triunfo que diminuiu, mas não aplacou a irritação da torcida, que, novamente, deixou o Roberto Santos decepcionada com atuação do tricolor. Domingo (5) o Bahia encara o Ipitanga, em Senhor do Bonfim.