Uol

O Ministério Público de Minas Gerais pediu à Justiça que deixem de ser divulgados patrocinadores nos uniformes dos árbitros da FMF (Federação Mineira de Futebol).

Em ação civil pública proposta nesta terça-feira (27), o órgão pede ainda que a federação e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) alterem a forma pela qual os árbitros são sorteados para as partidas.

Em nota divulgada no site do Ministério Público, o promotor Edson Antenor Lima Paula diz que o modo de escolha viola o princípio de transparência porque apenas dois árbitros participam de cada sorteio.

Segundo ele, inicialmente os sorteios eram realizados com nove árbitros, número que vem caindo desde 2003. Em relação aos patrocínios nos uniformes, a Promotoria disse considerar que a divulgação das marcas na camisa dos árbitros “fragiliza a confiabilidade no profissional que apita um jogo de futebol”.

Caso a Justiça não concorde em proibir o patrocínio nos uniformes dos juízes, o promotor pede que ao menos seja proibido que a mesma empresa patrocine árbitros e times de futebol.