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Rogério Ceni é arma do Tricolor para avançar à final (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Chegou a hora de o São Paulo tentar quebrar um incômodo jejum. Já garantido na Taça Libertadores da América de 2013 pela quarta colocação obtida no Campeonato Brasileiro, a equipe tem na noite desta quarta-feira, a partir das 21h50m (de Brasília), contra a Universidad Católica, do Chile, no Morumbi, a chance de voltar a garantir a vaga em uma final de campeonato após seis longos anos. A última vez que isso ocorreu foi no dia 14 de setembro de 2006, quando o Tricolor, então comandado por Muricy Ramalho, viu de perto o Boca Juniors comemorar o título da Copa Sul-Americana. Em Buenos Aires, derrota por 2 a 1; no Morumbi, 2 a 2. Neste ano, o time paulista volta a pleitear um lugar na decisão da segunda principal competição continental.

Para atingir o feito e seguir na briga para quebrar o jejum de títulos que teve início de 2009, o palco e o adversário trazem ótimas recordações para a equipe da casa. Afinal, foi no Cícero Pompeu de Toledo, no dia 19 de maio de 1993, que o São Paulo goleou a Universidad Católica, por 5 a 1, no primeiro jogo da decisão da Taça Libertadores, e encaminhou sua segunda conquista continental. Assim como naquele dia, o estádio estará completamente lotado. Os dirigentes esperam que todos os 62.039 ingressos colocados à venda sejam comercializados.

No duelo de ida, quinta-feira passada em Santiago, os são-paulinos abusaram do direito de perder gols e saíram de campo frustrados com o empate por 1 a 1, gols marcados por Rafael Toloi e Castillo. Em caso de empate sem gols nesta quarta, avança o Tricolor, que seria beneficiado pelo gol na casa do rival. Se o placar do primeiro jogo se repetir, a decisão vai para os pênaltis. Igualdade por dois ou mais gols favorece a equipe chilena. Quem passar, encara Tigre, da Argentina, ou Millonarios, da Colômbia, que jogam quinta-feira.

O confronto terá a arbitragem do venezuelano Juan Soto, que será auxiliado pelos compatriotas Jorge Urrego e Carlos Lopez.