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Diego Costa, quem? Time e torcida do Atlético de Madrid não sentiram falta do principal jogador de seu time nesta quarta-feira, quando os dois deram uma brilhante exibição de sintonia e, juntos, eliminaram o poderoso Barcelona da Liga dos Campeões da Europa, com uma vitória por 1 a 0. Foi a prova definitiva de que este time colchonero não depende somente de uma estrela e que, se está pela primeira vez em 40 anos na semifinal da competição, deve isso a cada gota de suor, e foram muitas, deixada no gramado do Vicente Calderon pelos jogadores que vestiram a camisa do time madrilenho.

Se existe uma estrela que brilha mais no Atlético, ela passou o jogo inteiro no banco. Não é Diego Costa, ele nem estava lá, foi cortado minutos antes da partida começar. Essa estrela é Diego Simeone, que mostrou, contra o Barcelona, toda a consistência de seu trabalho até aqui no comando desta equipe. Tanto motivação de seus atletas, que atuaram ligados e empolgados desde o primeiro minuto, quanto no lado tático, que não permitiu o Barcelona fazer o que sabia de melhor. A defesa do Atlético foi um paredão, que não deixou o poderoso Barça se infiltrar uma vez pelo meio sequer.

Enquanto Simeone passou o jogo na beira do gramado conversando com seus atletas, que demonstravam ouvi-lo, mesmo no calor da partida, do outro lado, um Tata Martino cabisbaixo, que não conseguiu extrair o real potencial de seu time. O Barcelona pouco jogou no Vicente Calderón, em uma de suas piores atuações na temporada. Jogadores apagados e afastados um do outro no campo, pouco se olhando e transbordando falta de confiança. A receita da derrota.

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