Atarde

20150325171824_2

Dunga não participou do 7 a 1 na última Copa do Mundo, mas, além de ser o capitão do tetra, foi um dos protagonistas de duas derrotas que marcaram a história do futebol brasileiro: a eliminação diante da Argentina, em 1990, e a derrota por 3 a 0 na final do Mundial de 1998, contra a França. É para enfrentar o mesmo adversário que a equipe volta a campo nesta quinta-feira, às 17 horas (de Brasília), no Stade de France, em Paris, no primeiro amistos de 2015. Para o técnico, é uma oportunidade para, mais uma vez, começar a dar a volta por cima.

Dunga parece determinado a mostrar aos jogadores que estão em Paris que integrar a seleção é um constante exercício de duras quedas, sucedidas de vitórias gloriosas. O técnico mencionou esses altos e baixos em sua entrevista coletiva nesta quinta-feira. Para Dunga, a derrota de 1990, que recaiu sobre seus ombros, foi a mais dolorosa, mas acabaria compensada pelo tetra, em 1994. Já o 3 a 0 contra a França em 1998 precederia o penta, em 2002.

Seguindo a lógica, a derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, pode ser o embrião de uma nova volta por cima, desta vez na Rússia, em 2018. “Ser campeão do mundo é difícil, é para poucos. A França teve grandes jogadores, mas só ganhou uma vez”, lembrou, rasgando elogios ao time francês que tinha ídolos como Zidane, Henri e Deschamps, hoje treinador.

Para Dunga, mesmo que cada amistoso seja essencial para definir a lista dos jogadores que integrarão o grupo para a Copa América, no Chile, a base da seleção está formada. “Nós queremos uma equipe moderna, que seja compacta, que tenha agressividade, mas sem perder a essência da escola do futebol brasileiro, que é o drible, a criatividade do nosso jogador”.

outdoor_pq