Globo Esportes

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Os 90 minutos da noite desta terça-feira vão determinar o estado de nervos da seleção brasileira nos próximos cinco meses. Uma vitória sobre o Paraguai, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, deixará a equipe firme entre as quatro primeiras colocadas, na zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018. Mas uma derrota ou até mesmo um empate na partida que terá início às 21h45 (de Brasília) poderão lançar o Brasil ladeira abaixo, à sexta ou até à sétima posições.

A tabela do torneio sul-americano justifica, até agora, o rótulo de mais equilibrado de todos os tempos. Dunga não se cansa de falar sobre isso. O Equador lidera com 13 pontos, à frente de Uruguai (10), Brasil, Paraguai e Argentina (8), Chile e Colômbia (4). Peru (4), Bolívia (3) e Venezuela (1) têm uma disputa particular para não ser o mico das eliminatórias, que classificará diretamente os quatro primeiros para o Mundial da Rússia. O quinto colocado ainda terá chance na repescagem.

Os adversários diretos têm boas chances de saírem vitoriosos nesta terça-feira: Uruguai e Argentina receberão Peru e Bolívia, em casa, respectivamente. O Chile viaja para enfrentar a Venezuela, enquanto, no jogo teoricamente mais equilibrado, Colômbia e o líder Equador duelarão em Barranquilla.

Depois do duelo desta noite, o Brasil só voltará a jogar pelo torneio em setembro, contra Equador, em Quito, no dia 2, e Colômbia, em alguma cidade brasileira ainda não definida, no dia 6 – as datas também não estão confirmadas pela Conmebol. Após uma série de fracassos, o maior deles o histórico vexame dos 7 a 1 para a Alemanha, ficar fora da Copa do Mundo pela primeira vez na história é o maior pavor do comando do futebol brasileiro.

Antes do reinício das eliminatórias, a Seleção vai disputar ainda a Copa América Centenário, em junho, e as Olimpíadas, em agosto. Ou em clima de tranquilidade ou de pressão total. Depende de quantos pontos a equipe vai conseguir levar de Assunção.

Para complicar, Neymar está suspenso. Muito provavelmente, Ricardo Oliveira será o atacante. David Luiz, de atuação muito ruim no empate por 2 a 2 com o Uruguai, na última sexta-feira, também recebeu o segundo cartão amarelo e será substituído por Gil. Dunga manterá o esquema tático 4-1-4-1, que deu certo na vitória por 3 a 0 sobre o Peru e funcionou maravilhosamente bem por cerca de 35 minutos diante do Uruguai.

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