Globo Esportes

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Quando o árbitro apitou o final do jogo e Campinense e Sport se encaminharam para a disputa de pênaltis, na tarde deste domingo, pela semifinal da Copa do Nordeste, um filme passou pela cabeça do goleiro Glédson, do Rubro-Negro paraibano. O camisa 1 raposeiro lembrou das oitavas de final da Série D de 2015. Do dia em que, também nas cobranças de pênaltis, a Raposa foi eliminada do Operário diante de um Estádio Amigão tão lotado quanto hoje, e acabou sendo eliminado.

Desta vez, contudo, a história foi diferente. E o Campinense, de forma guerreira, acabaria passando pelo Sport. Depois do placar de 1 a 0 no tempo normal, 3 a 1 nos pênaltis. Com um pênalti defendido por Glédson e outros dois chutes do Leão jogados para fora.

Após a classificação, com a vaga na final garantida, o goleiro confirmou que o seu pensamento entre o apito final e o início das penalidades foi mesmo o de não deixar se repetir o mesmo roteiro do ano passado e desta vez poder dar alegria ao torcedor do Campinense.

– Eu pensei justamente nesta situação. E pensei em tudo aquilo que a gente fez na Copa do Nordeste. Lutamos e batalhamos demais para chegar até aqui e eu não teria como a gente ser eliminado assim. Seria muito injusto. Mas a gente conseguiu. Foi uma honra para mim defender um pênalti, defender esse escudo. Nós vamos agora tentar dar mais este passo, dar mais esta alegria ao torcedor do Campinense, que é esse bicampeonato do Nordeste – disse Glédson.

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