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Santo André conquistou a Copinha em 2003 ao derrotar o Palmeiras nas penalidades (Foto: divulgação - http://www.ecsantoandre.com.br)

Santo André conquistou a Copinha em 2003 ao derrotar o Palmeiras nas penalidades (Foto: divulgação – http://www.ecsantoandre.com.br)

No início da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Batatais não era considerado um dos favoritos para faturar o título. No entanto, com muita dedicação, competência e uma certa dose de sorte – afinal foram três classificações na disputa de pênaltis -, o clube foi avançando e eliminando adversários até chegar à semifinal do principal torneio das categorias de base do futebol brasileiro, que em 2017 teve a sua maior edição, com a participação de 120 times. Para garantir vaga na decisão ainda era necessário passar pelo Paulista, mas a equipe comandada pelo técnico Lippi foi goleada por 5 a 1 no estádio Jayme Cintra, em Jundiaí. No entanto, com a eliminação do Galo da Japi após a comprovação da escalação irregular do zagueiro Brendon durante a competição – o jogador teria 22 anos, e não 19, a idade limite para jogar a Copinha -, o Batatinha adquiriu o direito de disputar a final. Em oito confrontos, o Fantasma da Mogiana conseguiu quatro vitórias, três empates e uma derrota, com 15 gols marcados e 13 sofridos.

Na decisão, marcada para a próxima quarta-feira, às 16h, no Pacaembu, a equipe encara o Corinthians, maior vencedor da Copinha, com nove conquistas (1969, 1970, 1995, 1999, 2004, 2005, 2009, 2012 e 2015) e que venceu as oito partidas disputadas até agora, marcando 28 gols e sofrendo apenas seis. A tarefa é difícil, mas o próprio Paulista, adversário da semifinal, pode servir de inspiração para mostrar que o desafio não é impossível de ser realizado. Em 1997, o Tricolor jundiaiense foi campeão diante do Timão ao levar a melhor na disputa de pênaltis (4 a 3) após empate por 1 a 1 no tempo normal. Caso consiga o inédito título, o Batatais ainda vai acabar com a escrita de um clube de menor expressão não derrotar um grande na final há 14 anos. O último foi o Santo André, em 2003, quando superou o Palmeiras nas penalidades (5 a 3) depois de empate por 2 a 2 durante os 90 minutos.