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:: ‘Fla’

Clássico dos Milhões… de gringos: dez anos depois, Fla e Vasco se reencontram em final recheada de estrangeiros

Esportes.br

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8 de abril de 2004. Já em vantagem após ter vencido o Vasco por 2 a 1 no jogo de ida, o Flamengo volta a triunfar, desta vez por 3 a 1, e conquista o Campeonato Carioca. O herói da tarde foi Jean, que marcou os três gols. 6 de abril de 2014. Dez anos depois, os rivais históricos voltarão a se encontrar em uma final de Estadual.

Muita coisa mudou desde então. O Vasco, até então desconhecedor da Série B, foi rebaixado em 2008, reergueu-se, conquistou a Copa do Brasil em 2011 e voltou a cair no ano passado. O Flamengo também venceu a Copa do Brasil, em 2006, sobre o próprio Vasco, e voltou a comemorar um título de Campeonato Brasileiro após 17 anos de jejum, em 2009.

Além de todas as glórias e decepções, um outro fator será diferente quando os rivais entrarem em campo às 16h (de Brasília) deste domingo, em um Maracanã bastante modificado: o idioma falado.

Em 2004, as duas partidas que decidiram o Estadual não tiveram a presença de um estrangeiro sequer. Apenas durante o Campeonato Brasileiro, o sérvio Petkovic, “carrasco” vascaíno em 2001, defendeu o próprio Cruzmaltino em um clássico, e marcou o gol da vitória por 1 a 0.

Hoje, o panorama é bem diferente. Se o time titular do Flamengo fala português nativamente, o banco é recheado de castelhano, com a “promessa” argentina Lucas Mugni e os zagueiros Erazo (Equador) e Marcos González (Chile). O paraguaio Cáceres, que chegou a disputar o clássico da primeira fase, recupera-se de lesão.

No Vasco, a “invasão” estrangeira é mais preponderante, com duas das principais referências vindo do outro lado do Rio da Prata: o volante argentino Guiñazú, que carrega a faixa de capitão, e o goleiro uruguaio Martín Silva, que caiu nas graças da torcida ao trazer estabilidade debaixo dos quatro paus após um ano de 2013 catastrófico. O paraguaio Aranda e o colombiano Montoya ainda aparecem como opções para o segundo tempo.

A explicação para o aumento de estrangeiros envolve o poderio financeiro do futebol brasileiro, hoje muito maior do que era dez anos atrás. Não obstante, a CBF aprovou no ano passado uma regra que dá aos clubes a possibilidade de utilizar até cinco jogadores não-brasileiros por partida em competições nacionais, ao invés dos três que eram permitidos até então.

Apesar de tudo, se um “gringo” decidir o Campeonato Carioca deste ano, não se tratará de algo inédito. Já no longínquo ano de 1944, o argentino Agustín Valido marcou o único gol da vitória de 1 a 0 do Flamengo sobre o Vasco e, mesmo atuando com 39 graus de febre, deu o título estadual ao seu clube.

Em 2001, Petkovic entrou para a história ao marcar um lindo gol de falta já aos 43 da etapa final, que garantiu outra conquista rubro-negra. O placar apontava 2 a 1 para o Fla, mas o Vasco ia sagrando-se campeão graças a uma vitória por 2 a 1 no jogo de ida e uma vantagem nos critérios de desempate, por ter feito melhor campanha na fase anterior.

Embora não tão decisivos, outros estrangeiros também marcaram seus nomes nas histórias de Flamengo e Vasco, e de todo o futebol brasileiro. A função de gandula tem este nome graças ao argentino Bernardo Gandulla, contratado pelo Cruzmaltino em 1939. Na mesma época, a posição de meio-campista defensivo ganhou o nome que conserva até hoje graças a outro argentino, Carlos Martín Volante, que defendeu o Fla entre 1938 e 1943.

O argentino Andrada, campeão brasileiro em 1974, o zagueiro equatoriano Quiñonéz, que conquistou o mesmo título em 1989, e o argentino Conca, antes de tornar-se ídolo da torcida do Fluminense, foram outros estrangeiros notáveis da história do Vasco. No Flamengo, o “Diabo Louro” argentino Doval, que também defendeu o rival Flu, seus compatriotas Mancuso e Fillol e o equatoriano Rivera tiveram destaque. Agora, quem será que se eternizará nos próximos dois domingos? Martín Silva? Guiñazú? Mugni? É esperar para ver.

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Na boa, Fla pega Cabofriense para carimbar vaga na decisão do Carioca

Globo Esportes

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Uma missão quase que protocolar antes do compromisso mais importante na temporada. Jayme de Almeida tem demonstrado preocupação em pedir seriedade aos comandados, mas o Flamengo entra em situação muito confortável para encarar a Cabofriense, neste sábado, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, em partida decisiva pela semifinal do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro pode perder até por dois gols para se garantir na decisão diante de Fluminense ou Vasco, e seguir em paz para se manter vivo na Libertadores, diante do Emelec, no Equador.

Somente na última semana, o Fla encarou o time de Cabo Frio em duas oportunidades e venceu sem maiores problemas: 5 a 3 e 3 a 0. O último placar dá aos comandados de Jayme a vantagem de avançar mesmo com um revés. A Cabofriense precisa vencer por quatro ou mais gols de diferença para montar na zebra e passear no Maracanã, enquanto um triunfo por três gols de diferença leva a decisão para os pênaltis.

Para o confronto, Jayme de Almeida segue sem Léo, Elano, Léo Moura, Cáceres e André Santos. Os três últimos já estão vetados também para pegar o Emelec, em confronto que o treinador se recusou a comentar para manter o foco na Cabofriense. Digão, Luiz Antonio e Márcio Araújo, que não estão inscritos na Libertadores, também não fazem parte dos planos do comandante, apesar do último estar relacionado. Com isso, Recife, Muralha e Lucas Mugni devem ser as caras novas em relação a escalação da última quarta-feira.

A missão do time de Cabo Frio é bem complicada. O técnico Alexandre Barroso já admitiu que o Flamengo “deu um passo enorme”. Mas o clima do último treino foi de descontração. Um longo papo entre técnico e time, uma tentativa de motivar os comandados, que fizeram um rachão em clima de brincadeiras entre os atletas. O discurso, porém, é de missão quase impossível.

– É muito difícil. Com três gols de vantagem, lógico que é difícil. Mas estamos com pensamento de vitória, pensando em fazer um grande jogo. No primeiro jogo, nossa equipe estava bem postada, mas eles aproveitaram as chances que tiveram – lembrou Fabrício Carvalho.

Com Libertadores à vista, Fla goleia a Cabofriense e encaminha vaga na final

Globo Esportes

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A última rodada da Taça Guanabara, quando atuou com seus reservas e fez 5 a 3 na Cabofriense, foi um indício do que poderia acontecer nesta quarta-feira. Com tranquilidade, principalmente no segundo tempo, o Flamengo conseguiu aumentar sua vantagem na disputa com o time da Região dos Lagos por uma vaga na final do Campeonato Carioca. Com uma vitória por 3 a 0 no jogo de ida das semifinais, nesta quarta-feira, no Maracanã, o time só será eliminado da competição em caso de derrota por quatro gols de diferença no confronto de sábado, às 18h30m (de Brasília), no mesmo local. Se o rival vencer por três gols, a decisão será nas cobranças de pênaltis. Vasco e Fluminense iniciam nesta quinta-feira a disputa para definir o outro finalista.

Everton, Paulinho e Alecsandro marcaram os gols do jogo. Com a vantagem conquistada, o Flamengo abriu caminho para uma classificação tranquila para a final do Carioca. Mais do que isso, a chance de aumentar o foco na preparação para o confronto com o Emelec-EQU, dia 2 de abril, pela Grupo 7 da Taça Libertadores, quando precisa de um bom resultado para se manter vivo na competição.

Depois do jogo, o volante Amaral evitou dar a parada como resolvida. – O espírito é de seriedade sempre. A Cabofriense tem seus méritos, não é uma equipe boba. Entramos focados, mas são 180 minutos. Agora é descansar – disse o flamenguista.

No lado da Cabofriense, porém, o clima era de terra arrasada. – A gente teve chances no primeiro tempo e não marcou. O Flamengo teve uma e fez. Veio para o segundo sem compromisso e marcou mais dois. Parabéns ao Flamengo, está na final – declarou o lateral-esquerdo Leandro.

De olho na Libertadores, Bota e Fla disputam clássico de impacto moral

Globo Esportes

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O Maracanã vai receber neste domingo um clássico de pouca influência na classificação das equipes para as semifinais do Campeonato Carioca. No entanto, o confronto entre Botafogo e Flamengo, às 18h30m (de Brasília), pela 13ª rodada da competição, é capaz sempre de causar um impacto na sequência de um trabalho, já que os dois times jogam na próxima quarta-feira pela Taça Libertadores, grande objetivo de ambos na temporada. E o Flamengo pode conquistar antecipadamente a Taça Guanabara, correspondente à fase classificatória do estadual, mas depende de um tropeço do rival Fluminense.

O Botafogo está praticamente eliminado do Campeonato Carioca, com remotas chances de ir à semifinal. Também por isso, escalará um time recheado de reservas, com destaque para o estreante Zeballos, regularizado na sexta-feira. A maior preocupação é o confronto com o Independiente del Valle-EQU, quarta-feira, na altitude.

Do lado do Flamengo, o discurso segue tratando o Campeonato Carioca com grande importância. Ainda que tenha o compromisso com o Bolívar, quarta-feira, no Maracanã, e lidere com folga a Taça Guanabara, o time atuará com seus principais jogadores à disposição. Até porque há a chance de conquistar a taça que corresponde à fase de classificação, já neste domingo. Para isso, precisa que o Fluminense não vença seu jogo contra o Duque de Caxias, às 16h, e ganhar do Botafogo. O atacante Hernane, que não atuou contra o Bonsucesso por causa de um problema na coxa direita, está de volta.

Daniel de Sousa Macedo apita o jogo, auxiliado por Lilian da Silva Fernandes Bruno e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá. O Premiere e o Premiere HD exibem ao vivo para todo o Brasil através do sistema pay per view. O GloboEsporte.com acompanha todos os lances em Tempo Real com vídeos exclusivos.

Bem contra pequenos, Fla e Flu têm grande teste para a temporada 2014

Globo Esportes

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Enfim, um grande teste na temporada. Flamengo e Fluminense têm cumprido bem seus papéis no Campeonato Carioca. Passadas seis rodadas, ocupam o G-4, e caminham para uma classificação para as semifinais. Os torcedores rubro-negros e tricolores, entretanto, ainda não estão seguros do que suas equipes podem render ao longo de 2014. Com apenas pequenos no caminho, o time da Gávea foi quase perfeito, o das Laranjeiras tropeçou somente nas duas primeiras rodadas, mas agora é para valer. Com um clássico como parâmetro, a dupla poderá medir seu poder de fogo para a temporada neste sábado, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela sétima rodada do Campeonato Carioca.

Líder da competição, com 16 pontos em 18 possíveis, o Flamengo tem vencido e convencido. Mais do que isso, com titulares, reservas e até um terceiro time. Assim, chegou ao topo da tabela. O clássico contra o Flu, por sua vez, chega em boa hora: cinco dias antes da estreia na Libertadores, quarta-feira, contra o León, no México. Uma vitória no Maracanã confirmará a empolgação de momento. Já um tropeço deixará desconfiado um torcedor cansado de campanhas frustrantes nas últimas participações na disputa continental.

No Flu, uma vitória pode fazer a equipe, que tem 13 pontos, chegar até a liderança (precisa tirar cinco gols de saldo em relação ao Fla). Na ausência de Fred, machucado, os tricolores ficarão de olho no substituto do capitão. Walter ou Michael? Renato Gaúcho já decidiu, mas, pelo menos por ora, guarda segredo. O possível estreante está oito quilos mais magro, treinou bem na última semana e motivado para fazer a estreia com a camisa tricolor. Michael, substituto de Fred em três partidas no Carioca, vive bom momento. Foram dois gols marcados e boas atuações.

Fla freia reforços de peso e apostará em empréstimos para a Libertadores

Uol

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O ano de 2013 ainda nem acabou, mas o torcedor do Flamengo não vê a hora de ver a equipe disputando a Copa Libertadores. Apesar da conquista da Copa do Brasil, é nítido de que o time precisa se reforçar para disputar a competição. Mas ao contrário do que o torcedor possa esperar, as contratações serão pontuais e um nome de peso ainda é dúvida para a diretoria.

Se logo após o título da Copa do Brasil, o discurso era de que nomes de peso reforçariam o elenco. Agora, após o ‘êxtase’ da conquista e com a cabeça no lugar, a diretoria rubro-negra descarta uma contratação milionária.

Uma das saídas encontradas pela atual direção é a de utilizar os empréstimos para trazer nomes mais renomados. Um dos casos de maior sucesso no Rubro-negro é o do meia Elias, que veio nessa situação do Sporting, de Portugal. Quem reforça o discurso é o vice de futebol Wallim Vasconcellos.

Outra saída para ter novos craques, porém a longo prazo, é a de preparar as pratas da casa para o futuro. Um dos exemplos é o de Adryan, o meia será emprestado ao Cagliari, da Itália. Com apenas 19 anos, o jogador sofreu altos e baixos ao longo da temporada. A ideia da diretoria é que Adryan volte pronto para ser um dos nomes do Rubro-negro no futuro.

Flamengo perde quatro pontos no STJD, mas segue na Série A

Globo Esportes

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O Flamengo foi condenado por unanimidade pela escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos na partida contra o Cruzeiro, a última do Campeonato Brasileiro, com a perda de quatro pontos – três de punição, mais um que conquistou com o empate na partida – além de multa de R$ 1 mil. Com o resultado do julgamento da 1ª Comissão Disciplinar do STJD, o Rubro-Negro caiu para a 16ª posição da classificação, com 45 pontos, e só não foi rebaixado porque momentos antes a Portuguesa também perdeu pontos pela utilização do meia Héverton contra o Grêmio e caiu para o Z-4 com 44 pontos, salvando da degola o Fluminense, com 46 pontos. O resultado é passível de recurso no Pleno do tribunal, que deve acontecer até o dia 27 deste mês.

O Flamengo ainda corria risco de rebaixamento caso o Vasco conseguisse a impugnação da partida contra o Atlético-PR em razão do confronto entre torcidas na Arena Joinville, mas nesta segunda-feira o presidente do STJD, Flavio Zveiter, negou o pedido do Cruz-Maltino de levar o caso a julgamento.

André Santos foi suspenso em julgamento na sexta-feira, dia 6/12 pela expulsão contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil, e escalado no fim de semana contra o Cruzeiro, o que acarretou uma notícia de infração feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao tribunal. O Flamengo foi denunciado no artigo 214 (Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Como não havia outra partida da Copa do Brasil para que André Santos cumprisse a suspensão automática, pelo parágrafo 1º do artigo 171 (Quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição, campeonato ou torneio em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida, prova ou equivalente subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade de administração ou, desde que requerido pelo punido e a critério do Presidente do órgão judicante, na forma de medida de interesse social), ele precisaria cumprir a punição imposta pelo STJD no Brasileiro. O lateral não participou da partida contra o Vitória (dia 1/12), anterior ao jogo do Cruzeiro.

Na berlinda! Fla e Portuguesa devem perder pontos no STJD e salvar o Flu

Lancenet

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Estão marcados para a próxima segunda-feira, a partir das 17h, os julgamentos que podem definir nos tribunais o destino do Campeonato Brasileiro, com novos possíveis rebaixados.

Flamengo e Portuguesa serão julgados pelas escalações irregulares de André Santos e Héverton nas partidas contra Cruzeiro e Grêmio, respectivamente, válidas pela última rodada da competição. Interessado diretamente no assunto, o Fluminense aguarda a decisão. Cabe lembrar que o Vasco também tenta ganhar os pontos do jogo contra o Atlético Paranaense para se salvar. Em meio ao cenário de incerteza, a tendência mais clara mostra que a Lusa deve perder quatro pontos, três mais um conquistado no jogo em questão, e livrar o Fluminense da degola de acordo com o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O Flamengo também deve ser penalizado com perda de pontos.

– A questão é muito clara, cristalina do Direito Esportivo. O atleta suspenso pelo tribunal não pode atuar na partida subsequente a não ser que o clube obtenha o efeito suspensivo. Do ponto de vista técnico é muito simples o caso da Portuguesa. Na minha visão jurídica a escalação se deu de forma irregular infringindo o artigo 214 do CBJD – assegurou Mário Bittencourt, advogado do Fluminense, que também fez questão de salientar que o Tricolor acompanha os resultados por ser um interessado direto no assunto. Entretanto, segundo ele, em momento algum o clube foi responsável pela denúncia, que partiu da CBF.

Na CBF, muitas pessoas dão como certa a reviravolta e o rebaixamento da Portuguesa. O vice-presidente da entidade, Marco Pólo del Nero, tem convicção de que o clube paulista e o Flamengo serão punidos pelas infrações na última rodada do Brasileiro.

– Eles vão perder pontos. Se vão cair, não sei. Quem vai decidir é o tribunal – afirmou à “Rádio Globo”.

No primeiro momento, os dirigentes da Portuguesa culparam o advogado por ter errado na notificação, mas agora mudaram o discurso e dizem que as manobras são políticas. Por fim, uma substituição: saem os atletas, entram juízes e advogados em campo no Brasileirão.

Fla e Furacão misturam passado vermelho e preto em final inédita

Globo Esportes

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A mistura do vermelho e do preto na final da Copa do Brasil remete a um passado que oscila entre a coincidência e a inspiração. Se hoje os tons são o que resta de união entre Flamengo e Atlético-PR, o passado mostra clubes quase gêmeos em seus principais símbolos: as cores, a camisa e o escudo. O Furacão nasceu em 1924, quase três décadas depois do Flamengo, que já se consolidava como principal Rubro-Negro do país – até por ser da cidade que na época era a capital brasileira. Seria até natural que os paranaenses tivessem os cariocas como norte. Mas a história do Atlético rejeita essa hipótese.

O campeão brasileiro de 2001 surgiu da fusão de outras duas equipes, o América e o Internacional, ambos cansados de ver o Britânia ser campeão – clube que também nascera de uma junção, entre Leão e Tigre. As cores a serem usadas no uniforme renderam muito debate entre os dirigentes na época. Cada um puxava a sardinha para seu lado. O América era vermelho e preto; o Internacional, preto e branco. Com o negro em comum, a decisão caiu sobre o rubro. Nascia o Rubro-Negro paranaense.

Nessa época, o Flamengo já usava o uniforme com listras horizontais, depois de experimentar os modelos “papagaio de vintém”, com quatro quadrados em vermelho e preto, e “cobra coral”, listrado também em branco – além de seu primeiro traje, azul e ouro, logo abandonado pela dificuldade de se encontrar tecido nesses tons. E já havia excursionado pelo Paraná. Em 1914, por exemplo, enfrentou justamente o Internacional. Venceu por 7 a 1 – também aplicou 15 a 0 no Paranaguá e 9 a 1 na seleção de Curitiba.

Coincidência ou não, o Atlético adotou uniforme no mesmo estilo do usado pelo time carioca. Décadas depois, pairam dúvidas sobre a inspiração ou não no Flamengo. É possível encontrar, circulando pela internet, publicações antigas que chegam a tratar as cores como uma homenagem ao clube carioca. A versão costuma ser rechaçada pelos atleticanos.

– Isso não procede. São as cores do América e do Internacional e também da escola de samba do presidente da época – diz Heriberto Ivan Machado, historiador de Atlético-PR, com livros publicados sobre o clube.

É interessante observar que não eram apenas as cores e o desenho da camisa que uniam os dois clubes. O escudo também era muito parecido. Até os primeiros anos da década de 40, o Atlético-PR usou um distintivo nos mesmos moldes do símbolo flamenguista mais tradicional, com listras em vermelho e preto e três letras entrelaçadas no canto superior direito dele. Aí um jogador campeão com o Furacão em 1945, Lolô Cornelsen, resolveu mudar o escudo, conforme ele mesmo contou ao GLOBOESPORTE.COM em reportagem publicada na segunda-feira.

– O clube tinha um escudo igualzinho ao do Flamengo. Era igualzinho. E eu também era flamenguista. Mas aquilo confundia muito. Aí desenhei um CAP com as letras parecidas com as do Flamengo, mas com um escudo redondo, porque não encaixava aquele CAP num escudo igual ao do Flamengo. Fiz redondo, e segue até hoje – contou o ex-jogador, que depois virou um arquiteto e engenheiro de renome mundial.

Rivalidade de alcance nacional: Fla e Bota duelam por vaga na semifinal

Globo Esportes

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A rivalidade mais aflorada e equilibrada dos últimos anos no Rio de Janeiro ganha nesta quarta-feira, 21 anos depois da final do Brasileirão de 1992, mais um capítulo decisivo em âmbito nacional. E desta vez, não adianta Flamengo e Botafogo repetirem a sina de empates que os tem marcado. Um terá que deixar o Maracanã como vencedor. Rivais em quatro das últimas sete finais de Carioca – e com encontro em outras duas semifinais -, rubro-negros e botafoguenses medem forças a partir das 21h50m (de Brasília), por uma vaga na semifinal da Copa do Brasil. A primeira partida, realizada no fim de setembro, terminou em igualdade: 1 a 1.

Empatar, por sinal, virou rotina desde quando a dupla iniciou a série de encontros decisivos, no Carioca de 2007. De lá para cá, foram 35 jogos, e 20 terminaram sem vencedor – o Fla levou a melhor em nove, e o Bota, em seis. Desta vez, porém, a igualdade leva para os pênaltis a decisão de quem encara Vasco ou Goiás na disputa por um lugar na final. Como as duas partidas acontecem no Maracanã, não é levado em conta o critério do gol fora de casa no confronto.

Em 11º no Brasileirão, o Flamengo já não sofre tanto com o risco do rebaixamento, mas nem por isso entra em campo menos pressionado. Em uma temporada marcada pela promessa de reconstrução administrativa pela nova gestão, a Copa do Brasil surge como única esperança de título após um Carioca em que sequer chegou a final de turno. Até por isso, a empolgação do torcedor é tão grande: o setor destinado aos rubro-negros teve os ingressos esgotados na última segunda-feira. Internamente, o clube também já trata a competição como prioridade, e Jayme de Almeida poupou Léo Moura, Elias e Paulinho da partida contra o Atlético-MG, domingo, já visando ao clássico.

A esperança no Botafogo está no bom retrospecto em clássicos na temporada, com uma série de 11 sem perder. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, o time venceu três e empatou três. Além disso, o técnico Oswaldo de Oliveira deu um descanso para a maioria de seus titulares, incluindo Seedorf e Rafael Marques, dois dos principais nomes do elenco.









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