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Após as Olimpíadas de Londres, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tentou forçar um pedido de demissão de Mano Menezes. O UOL Esporte apurou que José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, presidente e vice da entidade, respectivamente, solicitaram ao técnico que mudasse a sua comissão técnica. Os cartolas já tinham em mente que o melhor seria demitir o treinador no final do ano, mas contavam com um pedido de saída do técnico para evitar uma fritura dos seus assistentes de confiança.

Os alvos dos dirigentes eram o auxiliar técnico Sidnei Lobo, ex-volante do São Paulo e que trabalha com Mano Menezes há quase dez anos, e Rafael Vieira, analista de desempenho tático, que estava com o técnico desde 2005. Os dois eram os únicos que estavam com o técnico desde quando ele ainda comandava a equipe do Corinthians (2007 a 2010) e foram levados à seleção.

A cúpula da CBF avaliava a comissão técnica de Mano como fraca. Como sabiam que os auxiliares eram homens de confiança do treinador, os dirigentes acreditavam que ele poderia se irritar com as críticas e pedir para sair.
Mano Menezes agiu friamente e postergou a mudança na sua comissão. O técnico acreditava que com resultados poderia manter os auxiliares e a si mesmo na função.