:: 9/abr/2013 . 8:12

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O Grêmio considera o jogo contra o Fluminense na próxima quarta-feira uma decisão. A ordem é esquecer a goleada de 3 a 0 no Engenhão, em fevereiro, e concentrar exclusivamente na partida que será disputada na Arena. O tricolor carioca será o primeiro brasileiro a atuar no novo estádio gremista. Mesmo precisando do resultado, a expectativa de todos no time gaúcho é que os comandados de Abel Braga atuem procurando o gol, mas sem se expor demasiadamente. Até porque, o retrospecto do Grêmio contra clubes nacionais na Libertadores, atuando em casa, é totalmente favorável.

Nas 13 participações anteriores do Grêmio, em apenas duas oportunidades o tricolor gaúcho foi batido em seus domínios. A primeira foi em 1996, nas quartas de final, para o Corinthians, por 1 a 0. Como havia vencido o jogo de ida por 3 a 0, com gols de Jardel, duas vezes, e Paulo Nunes, avançou, mas foi desclassificado pelo América-COL na semi. A segunda foi para o Cruzeiro, por 1 a 0, no ano seguinte, na primeira fase. Apesar do resultado, foi adiante e caiu para os mineiros nas quartas.

Em 65 jogos no Olímpico, o Grêmio conquistou 47 vitórias, 12 empates e seis derrotas nos 31 anos em que o clube disputa a competição. Mesmo com o último resultado negativo em casa ocorrendo há 16 anos, os jogadores preferem evitar as estatísticas e esperam um confronto complicado com o atual campeão brasileiro.

O Grêmio realiza a partir da 16h, com portões fechados para a imprensa e para a torcida, a última atividade antes do jogo. A partida entre os dois brasileiros ocorrerá na quarta-feira, às 22h. Atualmente, o líder do grupo 8 é o Huachipato, do Chile, com sete pontos, mesma pontuação do Flu e uma a mais que o Grêmio e o Caracas-VEN.

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Carlos Aberto Parreira, coordenador técnico da seleção brasileira, vê a Copa das Confederações como o primeiro e importante passo para definir a equipe que disputará a Copa do Mundo de 2014. Ele evitou falar em favoritismo sobre o torneio que começará daqui dois meses, mas espera definir boa parte do elenco a partir dali.

“A Copa das Confederações é um processo de treinamento. Um trampolim importantíssimo para definir a maneira de jogar, os jogadores… Esperamos na competição definir, pelo menos, 80% da equipe”, disse nesta segunda-feira em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

Parreira também rasgou elogios para Fred e Neymar. Sobre o primeiro, ele minimizou o lesão que o afastará por três semanas do gramado e garantiu que o centroavante tem crédito pelos últimos jogos feitos com a amarelinha. Segundo o dirigente, a única condição para o atacante do Flu estar na lista da Copa das Confederações é entrar em campo alguns jogos antes de o torneio começar.

O craque santista, na visão de Parreira, tem lugar garantido entre os convocados e tem tudo para ser o protagonista da seleção nas próximas duas competições. Ele, no entanto, lamentou o fato de Neymar não ter ido para a Europa dois anos antes para ganhar experiência e acredita que agora uma possível transferência não adiantará muito.

A seleção brasileira ainda fará um amistoso contra o Chile, em 24 de abril, no Mineirão, antes da Copa das Confederações. O Brasil estreia na competição no dia 15 de junho, em Brasília, contra o Japão. A Band transmitirá todos os jogos da competição.