Globo Esportes

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A decisão ainda não foi tomada, mas a tendência na CBF é que Dunga e Gilmar Rinaldi sejam mantidos nos cargos de treinador e coordenador de seleções, pelo menos até a Copa América Centenário, a ser disputada em junho, nos Estados Unidos. O comando da Seleção para as Olimpíadas em agosto, porém, ainda não está tão claro e o desempenho nos EUA poderá promover uma mudança na comissão técnica.

Dunga e Gilmar se reuniram na tarde desta terça-feira com a cúpula da CBF e receberam o que pode ser entendido por um lado como um “voto de confiança” e, por outro, como um “ultimato”. Ao mesmo tempo em que garantiu seus empregos até a Copa América, a dupla também recebeu uma carga extra de cobrança.

Na noite de segunda, véspera da reunião com a CBF, Gilmar Rinaldi declarou ao canal “Fox Sports” que Dunga será o técnico das Olimpíadas, com Rogério Micale como auxiliar. Micale é o técnico da sub-20 e dirigiu os últimos amistosos da seleção sub-23, que disputará os Jogos reforçada de três atletas com mais de 23 anos. Se o desempenho na Copa América custar o lugar de Dunga nas Olimpíadas, Micale surge como principal opção no momento para os Jogos, mas ainda não está claro qual é o plano da CBF se o capitão do tetra sair da busca pela medalha de ouro.

Na CBF, o planejamento olímpico ainda não está tão definido. A Copa América não é prioridade para a entidade, que coloca os Jogos do Rio e a inédita medalha de ouro à frente. Nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, a Seleção ocupa apenas o sexto lugar – hoje, fora da zona de classificação para o Mundial da Rússia.

Os últimos empates com Uruguai (2 a 2, no Recife) e Paraguai (2 a 2, em Assunção) aumentaram ainda mais a pressão sobre o capitão do tetra. Se o desempenho apresentado na Copa América for ruim, o técnico das Olimpíadas pode não ser Dunga.

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