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Com uma arrecadação inicial de R$ 5 milhões, a CBF anunciou nesta terça-feira a criação de uma campanha beneficente denominada “Movimento Seleção Solidária”, motivada pela crise econômica, sanitária e social provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A iniciativa já envolve 41 jogadores recentemente convocados pelo técnico Tite para a seleção brasileira, incluindo Neymar e Daniel Alves, além do próprio treinador e de membros da sua comissão, assim como do presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Juntos, eles doaram R$ 2,5 milhões, mesmo valor que foi acrescido pela confederação. Somados, os R$ 5 milhões serão destinados à compra de cestas básicas de alimentos, além de produtos de limpeza e higiene pessoal, para 32 mil famílias durante dois meses. E a distribuição dos mantimentos vai ser realizada pelas entidades Ação da Cidadania, Central Única das Favelas (Cufa) e Transforma Brasil.

“O futebol está na vida dos brasileiros. Muito importante contribuirmos também nesse momento tão difícil. Esta é uma mobilização conjunta da CBF, dos atletas e da comissão técnica que levará esperança a milhares de famílias”, afirmou Caboclo ao site oficial da CBF.

A segunda fase da campanha, iniciou nesta terça-feira, convocou outros jogadores, além da torcida brasileira, a aderir ao “Movimento Seleção Solidária”, com os recursos sendo repassados para as três entidades.