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A água não para de subir. E o Flamengo não vai esperar chegar no pescoço para se movimentar.

Cada vez mais preocupados com os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus, os dirigentes avançaram na decisão de fazer cortes na folha salarial para que se proteger do impacto no caixa rubro-negro. E a solução mais madura nas reuniões por videoconferência é de redução de 25% dos salários acima de R$ 4 mil e, em um segundo momento, fazer valer a Medida Provisória 936 para quem recebe próximo de um salário mínimo.

Um dos pontos em discussão é se a medida já afetará a folha de abril, que será paga até o quinto dia útil de maio, ou se ficará para a seguinte. O clube busca alternativas para postergar este impacto.

O Flamengo não se manifesta oficialmente sobre o tema.

A decisão é similar a que foi tomada pelo Atlético-MG ainda no início da quarentena. No Galo, afetou quem recebe acima de R$ 5 mil. Mas vai na contramão do cenário europeu e até mesmo de brasileiros, como o Fortaleza, quando jogadores e dirigentes abriram mão do pagamento para que funcionários não fossem impactados.

No Barcelona, por exemplo, o corte foi de 70% e partiu dos jogadores para que quem recebe menos não sofrer redução neste período de dificuldade. Outros clubes do Velho Continente vieram no embalo, como Roma e Juventus.