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Um dos fiscais do Ministério Público do Paraguai no caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho, Marcelo Pecci afirmou que o astro e seu irmão Roberto Assis sabiam que os documentos falsos apresentados por ambos na chegada ao país estavam sendo produzidos.

“Ronaldinho e Roberto Assis já sabiam que antes de chegar ao Paraguai os documentos estavam sendo confeccionados. Não é uma situação de surpresa no aeroporto”, afirmou ao canal “ABC Color TV”.

“Não sei se mentem, mas temos elementos que indicam que eles tinham conhecimento de que iam obter esses passaportes. A investigação agora é mais ampla”, continuou Pecci.

Ronaldinho e Assis estão em prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, no centro de Assunção, após passarem 32 dias detidos na Agrupación Especializada, detenção de alta segurança – eles chegaram ao Paraguai em 4 de março.

Sobre o curso atual da investigação, o fiscal disse a perícia do celular de Assis foi “muito útil” e deu uma “situação muito próxima da hipótese que estávamos investigando. Precisamos, porém, aprofundar as investigações”.

“O Ministério Público considera uma situação muito relevante usar documentos falsos paraguaios, eles poderiam ter acesso no mundo todo com eles”, lembrou o promotor.