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Série D: Promoção Futebol Sustentável é mais uma vez sucesso nos jogos do Linense
Futebol Interior
Nesse domingo, no último jogo do Linense na fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, mais uma vez o Projeto Futebol Sustentável foi um sucesso. Apesar da derrota para a Internacional de Lages, pelo placar de 1 a 0, em pleno Estádio Gilberto Siqueira Lopes, o “Gilbertão”, o Elefante já estava classificado para o mata-mata da quarta divisão nacional e terá agora como adversário, o Ituano.
Com apoio da Federação Paulista de Futebol, administração Reinaldo Carneiro Bastos, idealizado pelo empresário Edivaldo Ferraz, da empresa E&L Marketing Esportivo, o Futebol Sustentável levou milhares de torcedores de Lins ao Estádio para torcer pelo Linense. É simples, o torcedor leva duas garrafas pet e troca por um ingresso. Sendo assim, o público pagante no último domingo, foi de 5.036, no Gilbertão. Foram arrecadadas mais de 15 mil garrafas na qual foi destinado para a Coopersol, de Lins.
“Mais uma vez um belo trabalho desenvolvido pela Federação Paulista, na administração do presidente Reinaldo e do Ferraz. Realmente a entidade paulista vem olhando com carinho com os clubes do interior. Estamos muito contente com a iniciativa da Federação Paulista. O mais importante é que o projeto vem ajudando em todo os aspectos com por exemplo a Coopersol”, disse José Hugo Gentil Moreira, presidente do Linense.
O torcedor pode fazer a troca até o dia do jogo, ou até se esgotar a carga de 3 mil ingressos reservada para a promoção. No próprio estádio haverá um posto de troca e o público terá de levar duas garrafas pets, de qualquer tamanho, para trocar por um ingresso para o jogo. O time recebe um valor, em dinheiro, para cada ingresso do projeto
Com três gols de Todinho Taboão goleia o Osasco
Portal Taboanense
Já classificado e cumprindo tabela, o Clube Atlético Taboão da Serra (Cats) goleou o Osasco por 4 a 0, na manhã deste domingo, 17, no Estádio José Feres, em partida válida pela décima quarta rodada do Campeonato Paulista da série B. Com a vitória, a equipe taboanense subiu para a terceira posição do grupo 3, com 26 pontos, cinco atrás do líder Diadema. Já o adversário está com 24 pontos, e caiu para a quarta colocação.
Aos 25 minutos após boa triangulação pelo lado direito, Todinho recebeu na linha de fundo e cruzou rasteiro na área, Esquerdinha livre de marcação empurrou para o fundo das redes sem chances para o goleiro Henrique, abrindo o placar para os donos da casa, Cats 1 a 0 Osasco.
Aos seis minutos, após boa troca de passes pelo esquerdo, Deivid recebeu, invadiu a área e cruzou para Todinho livre de marcação tocar para o fundo das redes, ampliando a vantagem dos donos da casa, Taboão da Serra 2 a 0 Osasco.
Aos 17 minutos, o zagueiro Souza lançou, Caio escorou de cabeça, Todinho recebeu sozinho, invadiu a área e quando driblou o zagueiro foi derrubado. Todinho mesmo bateu e converteu para a equipe taboanense, aumentando a vantagem, Cats 3 a 0 Osasco.
Aos 35 minutos, após bela cobrança de escanteio, Todinho livre de marcação subiu mais alto que os adversários e cabeceou forte, sem chances para o goleiro Rafael, decretando a goleada da equipe taboanense, Taboão da Serra 4 a 0 Osasco.
Na segunda fase do Campeonato Paulista da série B, o Clube Atlético Taboão da Serra (Cats), integra o grupo cinco, juntamente com XV de Jaú, Grêmio Prudente e Jabaquara. Este ano apenas dois times sobem para a série A3 do Paulistão, diferente das edições anteriores quando subiam quatro, e a decisão será no sistema mata-mata.
Após 25 anos, Brasil e Argentina ficam fora da decisão da Taça Libertadores
Globo Esportes
A classificação de Atlético Nacional e Independiente del Valle para a final da Libertadores de 2016 quebra uma sequência que já durava 25 anos. Pela primeira vez desde 1991, a decisão do maior torneio de clubes da América não terá um representante de Brasil ou Argentina. A última vez foi quando o Colo-Colo, do Chile, foi campeão em cima do Olimpia, do Paraguai, na edição de 1991.
Na ocasião, os dois países mais expressivos do futebol sul-americano se ausentaram da decisão da Libertadores em três anos seguidos: 1989, 1990 e 1991. Durante a sequência de 25 anos, o campeão da Libertadores só não saiu dos dois países em 2002 (Olimpia), 2004 (Once Caldas) e em 2008 (LDU). Entretanto, nas três edições, houve um representante argentino ou brasileiro.
O Boca Juniors tentava ir para a sua 11ª final de Libertadores. No duelo com o Independiente del Valle, os argentinos perderam por 2 a 1 no jogo de ida, no Equador, e por 3 a 2 na volta, na La Bombonera. Eliminado pelo Atlético Nacional, o São Paulo buscava a sua sétima presença em decisões. Os colombianos se classificaram após vencerem o primeiro confronto por 2 a 0 e o segundo por 2 a 1. Eles buscam o segundo título – foram campeões em 1989. Em 1995, a equipe alviverde foi vice-campeã ao perder a taça para o Grêmio. O Independiente del Valle está em sua primeira final e apenas em sua terceira participação no torneio.
A modesta equipe equatoriana fez sua estreia na Libertadores em 2014, quando foi eliminada na fase de grupos. Em 2015 também ficou pelo caminho, mas ainda na fase prévia, quando caiu para o Estudiantes. Em 2016, se classificou pela primeira vez para as oitavas de final e já conquista a classificação à final. De todos os 38 clubes que participaram da Libertadores deste ano, o Independiente del Valle é o que conta com o mesmo técnico há mais tempo. O uruguaio Pablo Repetto está no comando do time desde 2012.
Confira todas as finais desde 1991:
2016: Atlético Nacional (COL) x Independiente del Valle (EQU)
2015: River Plate (ARG) x Tigres (MEX)
2014: San Lorenzo (ARG) x Nacional (PAR)
2013: Atlético-MG (BRA) x Olimpia (PAR)
2012: Corinthians (BRA) x Boca Juniors (ARG)
2011: Santos (BRA) x Peñarol (URU)
2010: Internacional (BRA) x Chivas (MEX)
2009: Estudiantes (ARG) x Cruzeiro (BRA)
2008: LDU (EQU) x Fluminense (BRA)
2007: Boca Juniors (ARG) x Grêmio (BRA)
2006: Internacional (BRA) x São Paulo (BRA)
2005: São Paulo (BRA) x Atlético-PR (BRA)
2004: Once Caldas (COL) x Boca Juniors (ARG)
2003: Boca Juniors (ARG) x Santos (BRA)
2002: Olimpia (PAR) x São Caetano (BRA)
2001: Boca Juniors (ARG) x Cruz Azul (MEX)
2000: Boca Juniors (ARG) x Palmeiras (BRA)
1999: Palmeiras (BRA) x Deportivo Cali (COL)
1998: Vasco (BRA) x Barcelona (EQU)
1997: Cruzeiro (BRA) x Sporting Cristal (PER)
1996: River Plate (ARG) x América de Cali (COL)
1995: Grêmio (BRA) x Atlético Nacional (COL)
1994: Vélez Sársfield (ARG) x São Paulo (BRA)
1993: São Paulo (BRA) x Universidad Católica (CHI)
1992: São Paulo (BRA) x Newell´s Old Boys (ARG)
1991: Colo-Colo (CHI) x Olimpia (PAR)
Del Valle faz história, vence o Boca e está na decisão da Libertadores
Terra
O Independiente del Valle foi até a Bombonera na noite desta quinta-feira e fez história. Jogando contra o Boca Juniors, os equatorianos saíram perdendo logo no início, porém conseguiram a virada e venceram por 3 a 2. Pavón os dois para os hermanos, mas com os gols de Caicedo, Cabezas e Julio Angulo, os visitantes garantiram vaga na final da Libertadores contra o Atlético Nacional, da Colômbia, que eliminou o São Paulo. Esta foi a primeira vitória de uma equipe do Equador dentro do Estádio dos argentinos.
A primeira partida da decisão acontece já na próxima semana e o Independiente del Valle vai jogar em casa, já que o Atlético Nacional, da Colômbia, fez a melhor campanha da fase de grupos. Duelo acontecerá na próxima quarta-feira, no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, no Equador.
Equipes nunca conquistaram o título da Libertadores. Os colombianos já disputaram um final, mas perderam para o Grêmio, em 1995. Já os equatorianos vão para a sua primeira decisão, outras duas equipes do país que chegaram nesta fase foram o Barcelona de Guaiaquil e LDU.
Com reajuste, Sul-Americana passa a pagar mais do que a Copa do Brasil
Lancenet
O conflito de calendário também virou uma concorrência financeira. Com um aumento no valor das cotas anunciado pela Conmebol, a Sul-Americana, cujo calendário é incompatível com a Copa do Brasil a partir das oitavas de final, passou a pagar mais individualmente aos clubes.
Agora, caso um brasileiro seja campeão da edição 2016 – que já tem confirmada a presença de Flamengo, Sport e Cuiabá -, esse clube receberá US$ 3,67 milhões (ou seja, R$ 12 milhões). Na edição atual, a Copa do Brasil pagará ao vencedor no máximo R$ 10,7 milhões.
O detalhe é que a Sul-Americana tem menos fases para os clubes brasileiros do que aqueles que iniciam a Copa do Brasil desde a primeira fase.
E aí caberia a cada clube que joga a competição nacional tirar a diferença com bilheteria. Mas fato é que o aumento de 72% aplicado pela Conmebol deixou a edição-2016 mais atraente.
É bom ressaltar que a definição das vagas brasileiras depende da rodada da terceira fase da Copa do Brasil. Se um clube do primeiro escalação do futebol nacional cair nesta mesma terceira fase, como é o caso do Santos, disputar a Sul-Americana e for campeão, o resultado da equação pode ser ainda mais lucro. É que ele teria embolsado R$ 1,7 milhão em cotas da Copa do Brasil e depois iria atrás dos R$ 12 milhões da Sul-Americana, totalizando R$ 13,7 milhões de arrecadação, fora bilheteria.
O aumento das cotas foi um “contra-ataque” da Conmebol, que viu em 2013 a CBF estender e subir o número de participantes da Copa do Brasil, fazendo com que adversários, em tese, mais fracos fossem disputar a competição sul-americana, gerando uma desvalorização no aspecto interesse.
COTAS DA SUL-AMERICANA (para brasileiros)
Segunda fase – US$ 300 mil (RS 981 mil)
Oitavas – US$ 375 mil (R$ 1,22 milhão)
Quartas de final – US$ 450 mil (R$ 1,47 milhão)
Semifinais – US$ 550 mil (R$ 1,79 milhão)
Campeão – US$ 2 milhões (R$ 6,54 milhões)
Premiação máxima – US$ 3,67 milhões (R$ 12 milhões)
COTAS DA COPA DO BRASIL-2016
1ª fase – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (grupo 2) / R$ 240 mil (grupo 3)
2ª fase – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (grupo 2) / R$ 300 mil (grupo 3)
3ª fase – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões
Premiação máxima: RS 10,7 milhões
Euro leva Portugal à 6º posição do ranking da Fifa, e Brasil cai para 9º
Globo Esportes
Os torneios continentais realizados no último mês tiveram grande impacto na edição de julho do ranking mundial da Fifa, divulgada nesta quinta-feira. Com a conquista inédita da Eurocopa, a seleção portuguesa subiu duas posições e chegou ao sexto lugar, deixando para trás o Brasil, que caiu para a nona colocação depois de ter sido eliminado na fase de grupos da Copa América Centenário.
O ranking da Fifa ganhou grande importância nos últimos anos, uma vez que se tornou o critério oficial da entidade para definir os cabeças de chave da próxima Copa do Mundo. Como a anfitriã Rússia tem uma vaga garantida para 2018, os sete primeiros colocados ficarão com a vaga – ou seja, se o Mundial fosse realizado hoje, o Brasil pela primeira vez na história não estaria entre os escolhidos.
O top 5 da lista não contou com alterações, mantendo a Argentina na liderança depois do vice-campeonato no torneio nos Estados Unidos, enquanto o Chile, campeão das Américas, manteve-se em quinto. Bélgica e Colômbia mantiveram-se em segundo e terceiro, respectivamente, e a Alemanha, em quarto. Quem teve grande impulso com a Euro 2016 foi a anfitriã França, que ganhou 10 posições e alcançou o sétimo posto, ultrapassando a Espanha, que foi para oitavo. A Itália, eliminada nas quartas de final, ganhou duas posições e voltou a figurar no top 10, na 10ª colocação.
Uma das grandes sensações da Euro, o País de Gales é quem teve o maior salto em termos de pontos: ganhou 291 ao chegar às semifinais, figurando agora em 11º. Croácia e Polônia tiveram bons ganhos, chegando a 15º e 16º, respectivamente – enquanto a Holanda (que não se classificou para a Eurocopa) despencou para a 26ª posição.
Campeã da Oceania, a Nova Zelândia foi quem mais ganhou posições (54), chegando à 93ª colocação. O Kosovo apareceu na lista da Fifa pela primeira vez na história.
Veja o top 10 do ranking mundial da Fifa:
1) Argentina – 1585 pontos
2) Bélgica – 1401 pontos
3) Colômbia – 1331 pontos
4) Alemanha – 1319 pontos
5) Chile – 1316 pontos
6) Portugal – 1266 pontos
7) França – 1189 pontos
8) Espanha – 1165 pontos
9) Brasil – 1156 pontos
10) Itália – 1155 pontos
Real Madrid perde posto de equipe mais valiosa do mundo após três anos
Globo Esportes
Apesar de ter conquistado seu segundo título europeu em três anos, o Real Madrid não é mais dono do posto de equipe mais valiosa do mundo. A revista americana “Forbes” divulgou nesta quarta-feira sua lista anual de clubes e franquias esportivas com maior valor de mercado, e os merengues deixaram a ponta do ranking pela primeira vez desde 2013, sendo ultrapassados pelo Dallas Cowboys, da NFL (liga de futebol americano), que atingiu valor de US$ 4 bilhões.
Apesar do levantamento da “Forbes” ser dominado por franquias de esportes norte-americanos, como NBA e NFL, o futebol vinha sendo o dono da ponta do ranking desde 2011: o United foi líder por dois anos, e o Real Madrid, por três. Entretanto, os dois gigantes europeus, assim como o Barcelona seguem no top 10 – o time merengue (US$ 3,65 bilhões) é o segundo colocado; a equipe catalã é a terceira (US$ 3,55 bilhões); e o clube inglês é o quinto (US$ 3,32 bilhões).
Entre as 50 equipes citadas pela revista, ainda estão outros quatro clubes de futebol – todos da Premier League. O Arsenal (US$ 2,02 bilhões) aparece em 23º; o Manchester City (US$ 1,92 bilhões) é o 28º; o Chelsea (US$ 1,67 bilhões) vem em 36º; e o Liverpool (US$ 1,55 bilhões) ocupa a 41ª posição.
Já era esperado que o Dallas Cowboys aparecesse à frente dos merengues, uma vez que a franquia já aparecia com grande valorização na lista de times mais valiosos da NFL, divulgada em setembro do ano passado – meses depois do ranking anual de todos os esportes.
Veja o top 10 da lista da Forbes:
1) Dallas Cowboys (NFL) – US$ 4 bilhões
2) Real Madrid – US$ 3,65 bilhões
3) Barcelona – US$ 3,55 bilhões
4) New York Yankees (MLB) – US$ 3,4 bilhões
5) Manchester United – US$ 3,32 bilhões
6) New England Patriots (NFL) – US$ 3,2 bilhões
7) New York Knicks – (NBA) – US$ 3 bilhões
8) Washington Redskins (NFL) – US$ 2,85 bilhões
9) New York Giants (NFL) – US$ 2,8 bilhões
10) Los Angeles Lakers (NBA) – US$ 2,7 bilhões
10) San Francisco 49ers (NFL) – US$ 2,7 bilhões
Copa Sul-Americana: Santa Cruz e Sport podem se enfrentar na 2ª fase
Globo Esportes
O sorteio da Copa Sul-Americana foi realizado nesta terça-feira, mas não disse muito sobre o futuro dos brasileiro já certos na competição. Flamengo, Sport e Cuiabá começam o torneio na segunda fase, como os demais times brasileiros e os argentinos, mas ainda não têm adversários definidos. Os clubes aguardam o desfecho das próxima fase da Copa do Brasil para saber quem enfrentam.
Sport e Santa Cruz pode se enfrentar já na 2ª fase. Isso porque, caso seja eliminado pelo Vasco na Copa do Brasil, o Santa Cruz entra na posição “Brasil 7”, que, de acordo com o sorteio, enfrenta o “Brasil 1” – o Sport. Caso o Santa avance, o time de Recife encara o Campinense, vice da Copa do Nordeste. O Flamengo tem a situção mais indefinida, podendo entrar como Brasil 2, 3, 4, 5 ou 6.
Clubes brasileiros
Flamengo, Sport e Cuiabá são as únicas três equipes brasileiras já garantidas na Sul-Americana, que tem início previsto para começo de agosto. Os dois primeiros, por terem sido eliminados precocemente da Copa do Brasil; o último, pelo título da Copa Verde. Ambos os rubro-negros não contam com retrospecto favorável na competição, tendo alcançado, no máximo, as oitavas de final.
As outras cinco vagas vão para os melhores colocados no Campeonato Brasileiro 2015 que forem eliminados antes das oitavas, além do Santa Cruz, campeão da Copa do Nordeste deste ano, Botafogo, Vitória e América-MG, primeiros colocados da Série B 2015. Confira, abaixo, os clubes que ainda podem jogar a competição deste ano.
Santa Cruz – campeão da Copa do Nordeste 2016
Santos – 7º colocado no Brasileirão 2015
Cruzeiro – 8º colocado
Atlético-PR – 10º colocado
Ponte Preta – 11ª colocada
Fluminense – 13º colocado
Chapecoense – 14ª colocada
Coritiba – 15ª colocado
Figueirense – 16º colocado
Botafogo – 1º colocado
Vitória – 3º colocado na Série B de 2015
América-MG – 4º colocado na Série B de 2015
O campeão da Copa Sul-Americana deste ano vai embolsar 3,925 milhões de dólares – dois milhões pelo título, mais o que ganhará por ter avançado as outras fases. No ano passado, o Independiente Santa Fe recebeu 2,385 milhões ao total.
Confira como ficaram os confrontos após o sorteio:
PRIMEIRA FASE:
(sem Brasil, Argentina e Santa Fé, atual campeão, já classificado para as oitavas)
Zona Sul
Fénix (Uruguai) x Cerro Porteño
Deportivo Luqueño x Peñarol
Universidad de Concepcion x Bolívar
Real Potosí x Universidad Católica (Chile)
Blooming x Plaza Colonia
Sol de América x Jorge Wilstermann 6
Montevideo Wanderers x O’Higgins
Palestino x Libertad
Zona Norte
Universitario x Emelec
Aucas x Real Garcilaso
Deportivo Lara x Junior
Tolima x Deportivo La Guaira
Barcelona de Guayaquil x Zamora
Independiente de Medellín x Universidad Catolica
Deportivo Anzoategui x Sport Huancayo 15
Deportivo Municipal x Atlético Nacional
SEGUNDA FASE
Vencedor 6 x Vencedor 15
Vencedor 1 x Vencedor 4
Vencedor 5 x Vencedor 11
Vencedor 10 x Vencedor 8
Vencedor 3 x Vencedor 16
Vencedor 14 x Vencedor 2
Vencedor 12 x Vencedor 9
Vencedor 13 x Vencedor 7
Cuiabá (Brasil 7) x Brasil 3
Sport (Brasil 1) x Santa Cruz ou Campinense (Brasil 8)
Brasil 6 x Brasil 4
Brasil 5 x Brasil 2
Lanúx x Independiente
Banfield x San Lorenzo
Estudiantes x Belgrano
Portugal domina seleção da Euro e Griezmann é eleito melhor jogador
Ogol
Antoine Griezmann ficou sem o título da Eurocopa, mas recebeu o prêmio de melhor jogador do torneio como consolação. Já Portugal dominou a seleção da Euro, com quatro jogadores.
Artilheiro com sobras da Eurocopa, com seis gols, Griezmann ainda foi responsável por duas assistências e acabou eleito o melhor da Euro. Um prêmio com sabor amargo para um jogador derrotado em duas finais em sequência – ficou com o vice também na Liga dos Campeões, pelo Atlético de Madrid.
Na seleção do torneio, Portugal emplacou quatro nomes. Além de Cristiano Ronaldo, o lateral esquerdo Guerreiro, o zagueiro Pepe e o goleiro Rui Patrício.
A seleção foi escalada em um 4-2-3-1 com os seguintes atletas: Rui Patrício; Kimmich, Boateng, Pepe e Guerreiro; Allen e Kroos; Payet, Ramsey e Griezmann; Cristiano Ronaldo.
Em crise profunda dentro e fora de campo, futebol da Argentina entra em colapso
Terra
Sem título há 23 anos, sem o melhor do mundo, sem um campeonato definido, sem time olímpico, sem treinador e sem um cartola que possa contratar um. O futebol que lidera o ranking da Fifa atravessa crise estrutural que não causaria inveja ao número 204 e último da lista da Fifa: Tonga. Torcedores não lembram de um momento igual e especialistas da seleção buscam paralelos históricos.
Em campo, nenhuma derrota foi tão humilhante como os 6 a 1 diante da Checoslováquia no Mundial de 1958, cujas consequências chegaram na década seguinte. “Houve uma espiral de degradação esportiva que chegou no fundo em 1969, quando a seleção ficou fora de um Mundial”, disse o comentarista Pablo Vignone, que associa aquele período a uma conjunção de jogo mesquinho, violência nos estádios e intervenções na Associação de Futebol Argentino (AFA). “Estamos vivendo uma fase tão obscura como aquela”, avaliou Vignone, coautor de “Así Jugamos”, livro que descreve os 25 jogos mais importantes da Argentina nas Copas.
O primeiro fator da crise é a cobrança por resultados que castiga a geração de Messi, mas se arrasta desde a Copa América de 1993. Após três derrotas seguidas em finais, parte da torcida carimbou o grupo de perdedor. A primeira dessas quedas, para a Alemanha por 1 a 0 na final do Maracanã, completará 2 anos nesta quarta-feira. No ano passado e neste, o algoz foi o Chile. Messi e seus colegas são chamados na linguagem popular de “pechos fríos”, ou atletas sem garra, que somem nas decisões.
O fato de ter deixado o título nas mãos dos chilenos, que superam os brasileiros em termos de rivalidade geopolítica com os argentinos, agravou a revolta. “Nós não jogamos com o Chile, vencemos a Alemanha”, escreveu Diego Maradona em uma mensagem no WhatsApp aos companheiros da Copa do Mundo de 1986, homenageados nos 30 anos do título.
Essas críticas chegam a um Messi que já carrega a permanente desconfiança sobre a sua identificação nacional. Saiu aos 13 anos do país, rejeitou convite para atuar pela Espanha e construiu a sua vida em Barcelona. Mantém intacto o sotaque argentino nas poucas vezes que fala. Essa moderação com as palavras, traço que o distingue de Maradona, é uma das razões para os argentinos terem levado a sério e reagido com milhões de apelos a seu plano de deixar a seleção, revelado após a derrota do último dia 26. “É para o bem de todos, é para o meu também”.
Fora da Argentina, a frase foi interpretada como o desabafo de um jogador de cabeça quente com pênalti perdido. Mas quem conhece a discrição de Messi preocupou-se por outros sinais, como uma reclamação feita dois dias antes da derrota nos Estados Unidos. Por Twitter, ele chamou de “desastre” a AFA em razão do atraso em um voo. Jornalistas que cobrem o time apostam que ele ficará um tempo fora, mas estará no Mundial da Rússia em 2018. A discussão de fundo é sobre as outras razões para a frustração de Messi.
A preparação para a Copa América Centenário irritou o elenco. Os treinos coletivos eram contra times universitários, os quartos de hotéis não eram isolados de turistas e nem sempre estavam prontos. Os atrasos, em aviões e ônibus, eram a regra.
Há um desgoverno na AFA. Comandada pelo poderoso Julio Grondona entre 1979 e sua morte em 2014, a associação se desintegrou. Tornou-se alvo de disputa similar a de países que perdem seu ditador. Em dezembro, eleição para a presidência, onde votavam os dirigentes dos clubes, foi anulada após empate em 38 a 38. Havia 75 eleitores.
Desde o escândalo, intervieram na AFA governo, Justiça e Fifa. O Judiciário investiga indícios de corrupção. Os clubes caminham para concretizar uma Liga de 30 times independente da AFA. Na última terça-feira, o técnico Gerardo Tata Martino pediu demissão da seleção e não foi porque seu salário estava atrasado sete meses. Ele só conseguiu juntar oito dos 35 nomes que havia pedido para a Olimpíada. E não há perspectiva de mudança antes dos Jogos do Rio, em agosto.